sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

MENSAGEM PARA O ANO NOVO



TEXTOS BÍBLICOS: “Não que eu tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos” (Filipenses 3:12-16). “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais participantes com eles. Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor. E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Efésios 5:1-21).

       I -  RETROSPECTO: Revendo o passado -  “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado”. Que visão!

a) Vemos muitas coisas não aprendidas;

b) Vemos muitas coisas não compreendidas;

c) Vemos muitas coisas não realizadas.

       II -  CONCENTRAÇÃO: As coisas de primeira importância - “mas uma coisa faço”. Muitos de nossos fracassos na vida têm por causa:

a) A falta de preparação especial;

b) A falta de propósito definido;

c) A falta de planos apropriados.

       III - ESQUECIMENTO: Enterrando o passado – “esquecendo-me das coisa que para trás ficam”.

a) Não podemos corrigir os erros passados;

b) Devemos aprender as lições que nos ensinam nossos fracassos;

c) Devemos fazer o melhor que pudermos cada dia a fim de correspondermos às responsabilidades de nossa tarefa.

       IV- EXPECTAÇÃO: Inspirados pela esperança, prossigamos “avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”

a) Consideremos o futuro como promissor;

b) A antecipação da futura benção trás conforto;

c) A realização assegura alegria.

       CONCLUSÃO:

a) Temos de prosseguir. Não podemos voltar atrás. Qualquer que seja o caminho, temos de trilhá-lo;

b) Enquanto seguimos, olhemos para as coisas que há no caminho. Os atalhos são indicados pelas palavras: MISÉRIA, RUÍNA, MORTE. O Caminho direto é claramente indicado pelas palavras FELICIDADE, PAZ, CÉU.

c) Prossigamos cautelosamente. É melhor não escorregar do que levantar-se depois da queda. Empunhemos sempre a Lâmpada da Verdade;

d) Não vamos sozinhos. Procuremos amigos no caminho. Procuremos auxiliar aqueles que necessitam de nós. Andemos com Jesus

domingo, 20 de novembro de 2016

A NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA




LEITURA BÍBLICA: “Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações. Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros (administradores) da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém” (I Pedro 4:71-11). “Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus. Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taça pela terra, e, aos homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem, sobrevieram úlceras malignas e perniciosas. Derramou o segundo a sua taça no mar, e este se tornou em sangue como de morto, e morreu todo ser vivente que havia no mar. Derramou o terceiro a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. Então, ouvi o anjo das águas dizendo: Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo, pois julgastes estas coisas; porquanto derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue lhes tem dado a beber; são dignos disso. Ouvi do altar que se dizia: Certamente, ó Senhor Deus, Todo-poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos. O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo. Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos, e nem se arrependeram para lhe darem glória. Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam e blasfemaram o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam; e não se arrependeram de suas obras. Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol. Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-poderoso. (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha). Então, os ajuntaram no lugar, que, em hebraico, se chama Armagedom. Então, derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está! E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande. E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. Todas as ilhas fugiram, e os montes não foram achados; também desabou do céu sobre os homens grande saraivada (chuva de pedra), com pedras que pesavam cerca de um talento (aproximadamente 20 kg); e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande” (Apocalipse 16:1-21).

INTRODUÇÃO: O RADAR, para a superfície; o SONAR, para as profundidades líquidas; a SENTINELA; o ATALAIA; etc. 
DISPENSAÇÃO DA GRAÇA - A HISTÓRIA DO MUNDO ATÉ O FINAL
1ª TAÇA: sobre a terra = as doenças nos homens;
2ª TAÇA: sobre o mar = em sangue; (juízo contra os perseguidores)
3ª TAÇA: sobre os rios = em sangue; (juízo contra os perseguidores)
4ª TAÇA: sobre o sol = abrasamento; (tribulação)
5ª TAÇA: sobre o trono da besta = opressão;
6ª TAÇA: sobre o rio Eufrates = proximidade do juízo final;
7ª TAÇA: no ar = queda e destruição de Jerusalém.

I – PARA O NEGLIGENTE: “O destruidor sobe contra ti, ó Nínive! Guarda a fortaleza, vigia o caminho. Fortalece os lombos, reúne todas as tuas forças!” (Naum 2:1).
II – PARA O INCAUTO(DESCUIDADO): “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” (Mateus 24:42).
III – PARA OS FRACOS ESPIRITUALMENTE: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).
IV – PARA OS INDIFERENTES: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo” (Marcos 13:35-36).
V – PARA OS INCONSTANTES: “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do homem” (Lucas 21:36).
VI – PARA A DEFESA DA DOUTRINA: “Portanto, vigiais, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um” (Atos 20:31).
VII – PARA A DEFESA DA FÉ: “Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente (corajosamente, fortemente), fortalecei-vos” (I Coríntios 16:13).

CONCLUSÃO: “Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti” (Apocalipse 3:3b). “Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha” (Apocalipse 16:15).

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A PARÁBOLA DOS LAVRADORES MAUS




LEITURA BÍBLICA: “Atentai noutra parábola. Havia um homem, dono de casa, que plantou uma vinha. Cercou-a de uma sebe (cerca espinhosa), construiu nela um lagar (tanque onde são espremidas frutas), edificou-lhe uma torre e arrendou-a a uns lavradores. Depois, se ausentou do país. Ao tempo da colheita, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe tocavam. E os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram. Enviou ainda outros servos em maior número; e trataram-nos da mesma sorte. E, por último, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: A meu filho respeitarão. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança. E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram. Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Responderam-lhe: Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos. Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos. Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó. Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava; e, conquanto buscassem prendê-lo, temeram as multidões, porque estas o consideravam como profeta” (Mateus 21:33-46).

INTRODUÇÃO: Jesus não interpretou, não expôs esta parábola detalhadamente. Aplicou-a, porém, e essa aplicação é sua interpretação em termos gerais, como se vê no epílogo: “Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado”.

I – O PONTO CENTRAL DA PARÁBOLA: Fica estabelecido nestes três termos:
a) A VINHA: “O Reino”.
b) O PROPRIETÁRIO: “Deus”.
c) OS LAVRADORES ou RENDEIROS: “os principais sacerdotes e os fariseus”, conforme Mateus 21:23 (“Tendo Jesus chegado ao templo, estando já ensinando, acercaram-se dele os principais sacerdotes e os anciãos do povo, perguntando: Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu essa autoridade?), 32 (Porque João veio a vós outros no caminho da justiça, e não acreditastes nele; ao passo que publicanos e meretrizes creram. Vós, porém, mesmo vendo isto, não vos arrependeste, afinal, para acreditardes nele) e 45 (Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava).

II – OUTROS TERMOS DA PARÁBOLA: Estes termos, embora sejam menos salientes que os anteriores, merecem nossa atenção por serem portadores de ensinamentos mais ou menos valiosos:
a) A PLANTAÇÃO DA VINHA: O início desse reino em Israel, a que já se referia o Senhor por boca de ASAFE, quando cantou no Salmo 80:8: “Trouxestes uma videira do Egito, expulsaste as nações e a plantaste”. Foi o começo da nacionalidade israelita em sua própria terra.
b) A SEBE: representa a proteção divina.
c) O LAGAR: indica os triunfos e a abundancia de bens com que o Senhor prometia alegrar seu povo.
d) A TORRE: Um centro de vida, governo e defesa: Jerusalém, sede da monarquia teocrática de Israel.
e) OS SERVOS DO PROPRIETÁRIO RECLAMANDO OS FRUTOS: Eram os profetas, primeiros e últimos, como os classificaram os judeus.
f) O FILHO: O próprio Jesus, enviado pelo Pai, rejeitado e morto pelos chefes de Israel, como indica o epílogo da parábola sob a metáfora de “pedra que os edificadores rejeitaram”.
g) A VINDA DO PROPRIETÁRIO, O CASTIGO DOS MAUS LAVRADORES E A ENTREGA DA VINHA A OUTRA GENTE QUE PAGUE A RENDA NO TEMPO DEVIDO: Tem referência a Segunda Vinda do Senhor, ao juízo que recairá sobre Israel e ao estabelecimento do reino em novas condições de garantida prosperidade.

CONCLUSÃO: Há em toda esta parábola, apenas um termo que tem dado lugar a divergência de interpretação e controvérsia entre sinceros cristãos. É no versículo 43 (“Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos”), a transferência da vinha, ou do reino, para uma nação que dará os frutos dele. Querem alguns intérpretes, que isso signifique a entrega do reino em caráter espiritual a Igreja Cristã na presente dispensação, e a rejeição definitiva de Israel como um povo. Vejamos o que pensamos sobre isso:
a) Visto que o próprio Jesus prediz que esse mesmo povo tornará a vê-lo, quando disse: “Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!” (Mateus 23:39);
b) Visto que o grande galardão prometido por Ele aos apóstolos é que se assentarão em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel: “Jesus lhes respondeu: Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel” (Mateus 19:28);
c) Visto que Paulo afirma que os ramos da oliveira (os judeus), atualmente cortados, serão novamente enxertados: “Pois, se foste cortado da que, por natureza, era oliveira brava e, contra a natureza, enxertado em boa oliveira, quanto mais não serão enxertados na sua própria oliveira aqueles que são ramos naturais! Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e Ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando Eu tirar os seus pecados. Quanto ao evangelho, são eles inimigos por vossa causa; quanto, porém, à eleição, amados por causa dos patriarcas; porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11:24-29).
d) Visto que todas as profecias de bênçãos e prosperidade para Israel no Velho Testamento (muitas delas incondicionais) ficariam sem cumprimento, se esse povo não tornar-se a ser restaurado ao favor divino;
e) Além disso, não olvidemos que os lavradores ou rendeiros maus da parábola, eram os CHEFES – os guias espirituais de Israel, e NÃO O POVO. Por isso, o que o Senhor prediz é que a direção do reino será dada a outro povo, e com isso concordam as Escrituras. O governo do reino futuro será confiado aos servos que se mostrarem fiéis na dispensação atual: “Respondeu-lhe o Senhor: Muito bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades. Veio o segundo dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco. A este disse: Terás autoridade sobre cinco cidades” (Lucas 19:17-19). O reino, porém, abrangerá, como um de seus elementos principais, os israelitas restaurados à sua terra e às bênçãos do Senhor.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O CAMINHO DA VITÓRIA




TEXTO BÍBLICO: “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar d’olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão (peça de ferro ponte aguda usada para espetar o boi)? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (I Coríntios 15:50-58). “Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer” (Apocalipse 6:1-2).

INTRODUÇÃO: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Coríntios 15:50-58).
O caminho de Deus da nossa vida não é apenas um caminho de vitória, mas, sim, O CAMINHO DA VITÓRIA, isto é, o único caminho. Ele nos concede a vitória na mais alta esfera e sobre os mais poderosos inimigos do homem; sobre as forças do mal que se esforça para dominar toda a vida humana. 
Em Efésios 6:12, nós lemos: “”Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. Os nossos mais poderosos e sutis inimigos não são aqueles que nós vemos com os nossos olhos, mas aqueles que operam no mundo invisível. Eis, pois, aí, onde a nossa vitória deve ser conquistada a todo custo. Perde-la se constitui a maior catástrofe da vida. Todo o coração humano se constitui num verdadeiro campo de batalha, onde conflitos mortais são travados. Eis, pois, aí o lugar onde paira uma sombra ameaçadora, pois as possibilidades meramente humanas são precárias para a tão necessária vitória. Eis, pois, a razão de nosso texto conter a mais alvissareira notícia jamais ouvida pelos homens e mulheres: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Esta vitória é a provisão do Cristianismo, e estas palavras são o grito de júbilo de um coração crente. O Cristianismo é O CAMINHO DA VITÓRIA para todos os homens porque oferece o único Vencedor para todos os homens. O caminho de Deus não é um dos muitos caminhos para a vitória; ele é o único caminho do triunfo para a alma. Enquanto a “vitória” no texto se refira primariamente à conquista final e completa sobre a morte e o túmulo, se estende ainda às suas naturais conseqüências. Há uma série de conflitos, cada um deles envolvendo vitória, os quais terminam com a vitória final. A vitória, do ponto de vista do Novo Testamento, constitui uma experiência progressiva: uma vitória conduzindo a outra vitória. Busquemos, agora, analisar o conteúdo desta palavra, a saber, VITÓRIA, expressa no texto em estudo:
I – VITÓRIA SOBRE A CULPA DO PECADO: Este é um dos principais aspectos da vitória que o crente experimenta. O pecado produz a consciência de culpa, e a culpa trás a pena. O pecado vai de encontro aos nossos princípios de moral, produzindo um sentimento de condenação subjetiva (interna). Nós somos culpados diante de Deus. Foi isto que levou Davi a exclamar: “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo mo teu falar e puro no teu julgar” (Salmo 51:4). Isto faz o pecado uma coisa muito séria. Ele é alguma coisa que vai contra Deus, bem como contra a nossa natureza moral. O próprio Daniel Webster (Senador americano no período que antecedeu a Guerra Civil), afirmou que o maior pensamento que sempre tinha na memória “foi a minha própria responsabilidade diante de Deus”. Uma das mais solenes declarações na Bíblia é esta: “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Romanos 14:12). Que experiência terrível não será o estarmos perante o Deus Santíssimo com a consciência de nossos pecados cometidos durante a nossa vida terrena. Tem sido este pensamento que tem levado muita gente  a meditar na sua responsabilidade espiritual ante a perspectiva de juízo e condenação pelos pecados e crimes cometidos contra a Santa Lei de Deus. O GRANDE PROBLEMA DA VIDA É ESTE: “Como pode alguém ter vitória sobre a culpa do pecado, desde que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus?” Cristo tem a única e verdadeira resposta a esta pergunta. Há muitos outros caminhos que os homens e mulheres estão procurando. Alguns, como criminosos primários, procuram formar os seus álibis. A situação, todavia, permanece a mesma, uma vez que todos os pecadores são responsáveis pelos seus próprios pecados. Alguns tentam esquecer a sua conduta má, porém, tudo o que faz, está sendo registrado implacavelmente nas páginas do livro de sua própria alma, registro este que ninguém pode rasurar. Outros experimentam diminuir os seus pecados praticando boas obras, como se a vida fosse uma espécie de livro de escrituração, onde eles estivessem ansiosos de ter bastante lançamento no crédito ao lado da despesa, para superar o débito. Enquanto homens e mulheres lançam mão desse expediente para conseguir a vitória sobre a culpa do pecado, nenhum deles procura satisfazer plenamente o seu coração agitado. Há uma expressão interessante em Hebreus 10:1-2 (“Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca, jamais, pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. Doutra sorte, não teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de pecados?”) referente aos sacrifícios do Velho Testamento. Eles são transitórios e repetidos até que o Cordeiro de Deus viesse ao mundo para fazer uma expiação completa da culpa do pecado. Este trecho de Hebreus nos ensina que os sacrifícios dos animais não tinham poder para anular a consciência da culpa do pecado dos seus adoradores. Portanto, eles tinham de ser repetidos anos após anos. Todavia, o que aqueles sacrifícios não puderam fazer, o sacrifício perfeito e supremo de Jesus Cristo o conseguiu. Isto é o que lemos em Hebreus 9:13-14: “Portanto, o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, e muito mais o sangue de Cristo, que, pelo seu Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”. Que gloriosas palavras! Notemos a expressão: “purificará a nossa consciência”. O sangue de Cristo purifica as consciências da culpa do pecado. Será esta a vossa experiência, amigo ouvinte? Terá Cristo afastado de vós a vergonha e culpa, e colocado o vosso coração em paz e descanso diante de Deus?  “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”.
II – VITÓRIA SOBRE O PODER DO PECADO: O pecado é um poder real na vida humana, poder que muitos estão longe de livrar-se e não sabem onde o podem localizar. O pecado não é apenas aquilo que nós fazemos; ele é o que nós somos. Nós somos pecadores não porque pecamos, mas pecamos porque somos pecadores, e somos pecadores por possuirmos uma natureza pecaminosa; ela é o lodo e a trama de nossa vida. O salmista assim exclamou: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmo 51:5). Como vemos, o pecado é inerente a nossa natureza. Ele se manifesta desde a mais tenra criança, e continua mantendo a sua presença indefinidamente. Quando crescemos nos tornamos pecadores em pensamentos, palavras e obras. Tentamos dominar esta tendência má, mas somos continuamente derrotados. Em Romanos 7:19, temos um quadro gráfico do tremendo esforço do coração do Apóstolo Paulo, traduzidos nestas suas palavras: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço”. E o capítulo termina com a exclamação: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 7:25). Para a sua situação de desespero, Jesus vem em seu auxílio. Não há outro meio que nos possa livrar do poder do pecado fora de Cristo. COMO JESUS NOS PODE SALVAR DO PODER DO PECADO QUE EXISTE DENTRO DE NOSSOS CORAÇÕES? São Paulo responde: “Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8:2). Aqui vemos que uma nova lei, na forma de uma nova vida, vem solucionar nosso problema interior. Nos corações pecaminosos que temos, vem uma nova vida sem pecado, santa, conforme lemos em Gálatas 2:20: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. O poder do pecado no coração é destruído pelo poder Supremo que o remove: Cristo. A vitória é assim alcançada através de Jesus.
III – VITÓRIA SOBRE O MUNDO: Que mundo necessitamos conquistar? O Apóstolo João nos responde “Porque tudo que há no mundo, a concupiscência (desejo desmedido de bens ou prazeres materiais) da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba (orgulho) da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (I João 2:16). “Estas coisa vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33). “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (I João 5:4-5). “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).
IV – VITÓRIA SOBRE O DIABO: Paulo, ao escrever aos crentes em Roma, disse: “E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás” (Romanos 16:20). O príncipe deste mundo está aparentemente vitorioso no momento, mas o seu fim não tardará. Jesus teve consciência de que a Sua morte na cruz decretaria a derrota final de Satanás. Por isso Ele disse: “Porque o príncipe deste mundo já está julgado” (João 16:11). Leiamos o que nos diz Apocalipse 12:11-12: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida”; Apocalipse 20:1-2: “Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos”.
V – VITÓRIA SOBRE A MORTE E O TÚMULO: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). “Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (II Coríntios 5:8). “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne” (Filipenses 1:21-24). “O último inimigo a ser destruído é a morte” (I Coríntios 15:26). “E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Coríntios 15:54-57). “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25). “Em verdade, em verdade vos digo que vem à hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão” (João 5:25).
CONCLUSÃO: “Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, Eu lhe darei autoridade sobre as nações” (Apocalipse 2:26). “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também Eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono” (Apocalipse 3:21). “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do vosso Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (I Coríntios 15:58).

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

DIVISIONISTAS


TEXTO BÍBLICO: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer. Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós. Refiro-me ao fato de cada um de vós dizer: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo? Dou graças [a Deus] porque a nenhum de vós batizei, exceto Crispo e Gaio; para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome. Batizei também a casa de Estéfanas; além destes, não me lembro se batizei algum outro. Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo” (I Coríntios 1:10-17). “Outra vez digo: ninguém me considere insensato; todavia, se o pensais, recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco. O que falo, não falo segundo o Senhor e sim como por loucura, nesta confiança de gloriar-me. E, posto que muitos se gloriam segundo a carne, também eu me gloriarei. Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos” (II Coríntios 11:16-19).

I -  NÃO TEM O ESPÍRITO SANTO: “São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito” (Judas 19). 
II -  PERTURBAM A VIDA DA IGREJA: “Porque, antes de tudo, estou informado haver divisões entre vós quando vos reunis na igreja; e eu, em parte, o creio” (I Coríntios 11:18).
III – FAZEM AS OBRAS DA CARNE:   “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, facções” (Gálatas 5:19-20).
IV – NÃO DEVEMOS SEGUI-LOS: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendeste; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos” (Romanos 16:17-18).
V – PRETEXTO DE EVANGELIZAR: “Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade” (Filipenses 1:15)
CONCLUSÃO: QUE DEVEMOS FAZER (QUAL DEVE SER A NOSSA ATITUDE): “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (I Coríntios 1:10). “Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior. Além disso, a linguagem deles corrói como câncer; entre os quais se incluem Himeneu e Fileto” (II Timóteo 2:14-17). “Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as sua obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz” (Tiago 3:13-18).

terça-feira, 20 de setembro de 2016

AS GLÓRIAS DO MINISTÉRIO - Parte 2


TEXTOS BÍBLICOS: “Segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado. Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o seu ministério, a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade. Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor, com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (I Timóteo 1:11-15). “E, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que Ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia. Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com amor que está em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós” (II Timóteo 1:12-14).

INTRODUÇÃO: Missão sublime e gloriosa que se outorgou ao ser humano pelo Deus Infinito: O Ministério Sagrado! “Anjo da Igreja”, “Atalaia”, “Semeador”, “Obreiro”, “Profeta”, “Embaixador”, “Enviado”, “Estrelas”, “Apóstolos”, etc.  À Timóteo, jovem ministro e filho na fé de Paulo, o grande apóstolo, apresentou o sublime valor de sua vocação suprema, retratando a glória do serviço cristão. O Ministério Evangélico é uma gloriosa vocação:

I -  POR CAUSA DAQUELE QUE NOS CHAMOU – O verdadeiro ministério não é uma mera profissão, mas uma chamada divina. Exemplos: Moisés, Amós, Isaías, Jeremias, João Batista, Paulo, etc. 
II -  POR CAUSA DA MENSAGEM – Nosso tema é “boas novas”, não advertência ou condenação, mas “a graça de Deus em Cristo”. Boas Novas, gloriosas novas sobre um Deus de amor, sobre os pecados expiados, sobre a extinção da morte e da vitória sobre o túmulo. Boas novas que o mundo hoje necessita urgentemente!
III – POR CAUSA DO GALARDÃO -  
1) Recompensa Pessoal: No sentido subjetivo.  Desenvolvimento espiritual e fortalecimento do caráter. As recompensas temporais são muito mais que as pecuniárias. Ministros há que percebem salários baixos, mas no entanto, conhecem o gozo da conversão de almas. 
2) Recompensa Eterna: Nós esperamos ouvir do Senhor estas palavras: “Bem está, servo bom e fiel”. A antecipação deste galardão é exemplificada pelo canto de cisne do grande apóstolo Paulo: “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partido é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (II Timóteo 4:6-8).

IV – CONSELHOS PRÁTICOS: 
1) Aos Ministros: 
a) Conversação: “Mantém o padrão das sãs palavras...” (II Timóteo 1:13).
b) Fidelidade Doutrinária: “Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós” (II Timóteo 1:14).
c) Cumprimento do Dever: “Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas”(II Timóteo 2:5).
d) Meta do Ministério: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(II Timóteo 2:15).
e) Paciência na Tribulação: “Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus”(II Timóteo 2:3).
2) À Igreja: 
a) Obediência aos Pastores: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros (Hebreus 13:17). 
b) Lembrar-se do Pastor: “Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a Palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram”(Hebreus 13:7).
c) Respeito aos Pastores: “Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros (I  Tessaloniceses 5:12).

CONCLUSÃO: “Mas vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis as riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis” (Isaías 61:6).

O QUE É VOCAÇÃO?
Etimologicamente, significa chamamento para algo. A vocação é a aptidão ou disposição para determinado estado ou atividade; costuma acompanhar-se de um atrativo ou inclinação.
A vocação é a missão que o Criador gravou no íntimo de nosso ser e que se manifesta primaria e constantemente pelos dotes ou disposições e, secundariamente, e com frequência, pelas inclinações ou atrativos de cada um.
“Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11:29).
“Cada um permaneça na vocação em que foi chamado” (I Coríntios 7:20).
“Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé, a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo” (II Tessalonicenses 1:11-12).
“Que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos” (II Timóteo 1:9).
“Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus” (Hebreus 3:1).
“Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum” (II Pedro 1:10).

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

AS GLÓRIAS DO MINISTÉRIO - Parte 1



TEXTOS BÍBLICOS: “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o seu ministério, a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade. Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor, com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna. Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível,Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém” (I Timóteo 1:12-17). “Começamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou temos necessidade, como alguns, de cartas de recomendação para vós outros ou de vós? Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações. E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória de seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito! Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça. Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobre-excelente glória. Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente” (II Coríntios 3:1-11).

INTRODUÇÃO: À Timóteo, jovem ministro e filho na fé do próprio Paulo, o grande apóstolo, apresentou esta avaliação sublime de sua suprema vocação, retratando a glória do serviço cristão.

I -  O MINISTÉRIO EVANGÉLICO É UMA VOCAÇÃO GLORIOSA: 

1. Por causa daquele que nos vocaciona: O verdadeiro ministério não é uma profissão, mas uma chamada divina. Os grandes mensageiros de Deus através dos anos têm sido profundamente cônscios desta vocação. MOISÉS ouviu a voz de Deus na sarça ardente, chamando-o para tirar seu povo da terra do Egito. AMÓS, o pastor, disse: “Mas o Senhor me tirou de após o gado e o Senhor me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel” (Amós 7:15). ISAÍAS recebeu sua chamada numa maravilhosa visão na qual viu o Senhor e o ouviu pedir: “Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaías 6:8). A JEREMIAS, disse o senhor:  “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações” (Jeremias 1:5). JOÃO BATISTA foi sempre cônscio de sua missão divina, e PAULO também, que chegou a dizer: “Do qual fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu poder. A mim, o menor de todos os santos, me foi dada. Esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” (Efésios 3:7-8).

2. Este sentimento da vocação de Deus é o glorioso pedestal do Ministério, o clarão e o ardor tão necessário à perseverança no serviço: Perca este calor, e tudo será insípido, sem graça e vazio. Nenhum cargo será mais pesado do que experimentar-se fazer a obra do Senhor sem a visão do Senhor. Ministros sem visão espiritual tornam-se meros negociantes no mercado religioso, gritando suas mercadorias de Domingo a Domingo em tons de necessidade – figuras patéticas na presença de apáticos ouvintes, fazendo um coro ministerial sem nenhuma graça, vendendo seus talentos ao que der mais, oferecendo uma ração de sermão por uma ração de salário. O pregador que sente estar trabalhando para Deus não usa meia-verdades, não faz sermões pré-fabricados e a gosto daqueles que, donos da igreja, vivem irregularmente, e/ou de outros que desejam a continuação do seu status quo de marasmo espiritual. A vida é uma caminhada tediosa quando o clarão está perdido. Muitos servos de Deus desencorajados sabem disto muito bem. MOISÉS perdeu seu clarão entre as murmurações de seu povo obstinado. Ele feriu a rocha no deserto duas vezes furiosamente e disse: “Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e Moisés lhe disse: Ouvi, agora, rebeldes: porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros?” (Números 20:10). Esta petulância foi muito cara – custou a perda da terra prometida. Todo o ministro de Deus que, em sua petulância perde a visão divina e se esforça para conduzir o rebanho de Deus com seus próprios recursos, perde também a terra prometida do galardão e bem-aventuranças.

II -  O MINISTÉRIO É GLORIOSO POR CAUSA DA MENSAGEM: Nosso tema é “boas novas” – não aviso ou condenação, mas a graça de Deus em Cristo. Boas Novas – gloriosas novas! Boas novas sobre um Deus de amorável, sobre pecados expiados, sobre libertação da tristeza, sobre a extinção da morte e da vitória sobre o túmulo – novas que o mundo perdido necessita hoje. Nosso Senhor proclamou em seu primeiro sermão na sinagoga de Nazaré, sua terra natal, quando pregou boas novas ao pobre, libertação aos cativos, abertura dos cárceres aos presos. Como deve esta mensagem ter tocado profundamente nos corações do povo de Nazaré! Alguém deve ficar triste quando o pregador nada tem a pregar senão as últimas conquistas do homem na ciência tecnológica, na vida social ou econômica. É verdade que ocasiões há em que devemos pregar sobre “os tempos”, mas devemos nos preocupar mais com “a eternidade”. Progressos sociais e econômicos vêm e se vão, mas a necessidade do homem pecaminoso e o remédio de Deus para ele permanecem o mesmo. Que maravilhosa mensagem temos! Os anjos desejaram-na anunciar, mas Deus a confiou a nós! Para ser um autêntico pregador, o ministro deve estar possuído da mensagem que anuncia. É glorioso ser um canal vivo da mensagem viva, de possuir-se uma mente afinada com o Espírito Santo, de ter-se os lábios como instrumentos do propósito divino, ter-se toda a personalidade operando sob a inspiração do Espírito para o fim que Deus comissionou: ganhar homens e mulheres para Cristo. O Ministério é glorioso por causa das experiências obtidas no trato com o rebanho. O povo em geral tem olhado os crentes como gente ignorante, de mentalidade estreita, acrimoniosas, afinal, um grei de grau inferior às demais da sociedade. Todavia, o ministro tem recebido deste povo, cujas vidas foram transformadas pelo poder de Deus, maravilhosas experiências. Exemplos de fortaleza e de caráter, de nobreza e coragem no meio da adversidade, tem proporcionado ao ministro grandes bençãos que só a Eternidade pode um dia revelar.

III – O MINISTÉRIO TAMBÉM É UMA VOCAÇÃO PERIGOSA: Paulo teve um sentido dualístico da glória e responsabilidade. Enquanto a glória do ministério o exaltava, os perigos de sua chamada suprema o enchia de reverente temor. Dentro de sua alma, ecoava, como o sonido de uma solene campainha, a possibilidade solene de “tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado (I Coríntios 9:27). Sim, há graves perigos nesta gloriosa vocação – perigos sempre acompanham privilégio. Muitos rebanhos pensam  do ministro como tendo uma vida sem tribulação, com céus brilhantes, boa roupa, farta dispensa, acobertado das mais duras realidades da vida, diferente do homem no escritório ou na fábrica. “Nossas vidas são campos de batalha”, diz o banco ao pregador, “e vós sois jardim”. Talvez, mas oh! As batalhas num jardim! O esforço para viver-se tem lugar nos jardins. Ali a vida luta contra o silêncio, o vício, inimigos mortais. A lei da sobrevivência do mais forte, o esforço para viver-se é continuamente praticado nos jardins. Os observadores superficiais dos jardins nunca vêem o esforço, mas ele está ali em toda a sua realidade mortal. A batalha no escritório e na fábrica é um tipo de batalha superficial. É barulhenta, suada, metálica. Porém, a batalha no jardim, é básica, e a vida do universo depende da vitória nessa batalha. Ela estava no Jardim do Getsêmane, onde Cristo travou sua luta que fez possível a salvação do mundo através da cruz do calvário. O ministério é rico em privilégio, porém ele não dá nenhuma garantia de segurança moral. Muitíssimos, como LÓ, tem começado sua peregrinação para Canaã somente para terminarem finalmente em Sodoma e seus pecados. Não há tragédia comparável com a de guiar-se outros num caminho e depois você mesmo desviar-se nele.
PRIMEIRO, há o perigo das “alturas”. O ministro está sempre em perigo de perder o sentido do alto privilégio das alturas sobre as quais ele continuamente vive. É trágico perder Jesus no Templo, viver com o Livro e perder seu poder, deixar a oração tornar-se um dever desagradável, ter o serviço da igreja tornado-se tedioso, e as conversões ter-se tornado coisa vulgar. Muitos ministros, desse modo degeneram-se numa mera taboleta indicadora de caminho para o céu – bastante ortodoxa, bastante fiel em assuntos rotineiros, mas sem vida e inspiração. Ele está sempre em perigo de tronar-se um mero professor, quando deveria ser um peregrino. É possível para o ministro tornar-se um fingido sem aperceber-se disso. 
SEGUNDO, há o perigo das “profundidades”. O ministro vive no meio do sofrimento humano. Tristezas vem continuamente à sua porta e, caso não se precavenha, pode tornar-se insensível aos dramas da vida. O que outro homem encontra uma ou duas vezes na vida, para o ministro é sua contínua experiência. Ele anda entre os doentes e moribundos. Coisas que importunam os espíritos de outros por semanas, podem durar uma hora nele, e sua grande tentação é de escudar-se em frio profissionalismo contra estes sofrimentos. 
TERCEIRO, há o perigo do “orgulho espiritual”. Algumas das mais severas derrotas tem-se verificado no meio de grandes sucessos. Pedro, em Cesaréia de Filipo, ouviu o louvor do Senhor – “Bem-aventurado és tu” (Mateus 16:17). Um pouco mais tarde, certamente por sua alma ter-se possuído de orgulho, ele ouviu – “Arreda, satanás!” (Mateus 16:23). O orgulho da vitória é uma armadilha terrível. Nossa responsabilidade não é apenas de pregar a Cristo crucificado, mas de pregá-Lo duma maneira que revelemos em nós tal mensagem. 
ILUSTRAÇÃO: Conta-se que um certo seminarista pediu para pregar numa grande igreja, de um grande pregador. Com grande confiança própria, ele dirigiu-se rapidamente para o púlpito, sentindo que arrebataria o auditório com a sua oratória. Pouco depois de ler o trecho da palavra de Deus, ele sentiu que seus pensamentos sobre o sermão, tão cuidadosamente preparado, iam fugindo de sua memória. Ele tatarmudeou, suou e gaguejou durante uns vinte minutos, e depois deixou o púlpito profundamente amargurado, e dirigiu-se para um dos bancos da igreja. Após o culto, uma senhora piedosa, compadecendo-se dele, o procurou e lhe disse estas palavras finais: “Jovem, se você tivesse assumido o púlpito como desceu, você teria descido dele como subiu”.

IV – O GALARDÃO DA VOCAÇÃO: Graças a Deus que são muitos! 
PRIMEIRO, há galardões pessoais. Estes são amplamente subjetivos. O desenvolvimento da mente, a grandeza da alma, a criação do caráter eterno. As recompensas materiais são mais do que monetárias. Os ministros do evangelho são muitas vezes mal remunerados, porém conhecem o gozo de lidar com as almas, sendo o instrumento de Deus para transformar famílias e lares. Há a rica satisfação em conhecer-se da existência de ministros e missionários, espalhados pelo mundo, como resultado do nós termos comunicados aos mesmos a verdade confiada a nós. 
SEGUNDO, há as recompensas eternas. Esperamos ouvir do Senhor: “Bem está, servo bom e fiel”. Esta antecipação é exemplificada pelo canto de cisne do apóstolo Paulo: “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partido é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (II Timóteo 4:6-8). Naquele dia, todo sacrifício feito por causa de Cristo será superado ante a glória que nos será revelada; toda a angústia, toda a incompreensão serão ultrapassadas, e nosso ministério glorioso será então glorificado na presença dÊle, que é a nossa glória, honra e louvor.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

GENUÍNA FIDELIDADE



TEXTO BÍBLICO: “Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver: Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmo se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás. Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte” (Apocalipse 2:10).

INTRODUÇÃO: Conta Plutarco, que numa praça que se vendiam escravos, achava-se à venda uma jovem lacedemônia [relacionada a Lacônia ou Esparta, na Grécia antiga]. Um comprador, aproximando-se dela, perguntou o que ela sabia fazer. A resposta foi: Sei ser fiel. O ideal dessa moça para a vida cristã dá resultados magníficos. Vejamos como isso pode acontecer:

I -  FIDELIDADE À FIDELIDADE: Nem toda a fidelidade se reveste do mesmo valor moral. Por exemplo, dos bandidos à sua horda; dos piratas à seu bando; dos fanáticos à seu chefe; os paraguaios de Solano Lopez; os sequazes [servidores do Chefe] de Antônio Conselheiro; as hostes maometanas que pretenderam implantar pela força seus preceitos religiosos ao mundo. Antes de exigir fidelidade, Jesus ensinou as doutrinas que dariam o tom moral à própria fidelidade. Muitas pessoas dizem que qualquer religião é boa, desde que haja nela sinceridade. É um grave erro. Nem a sinceridade, nem a fidelidade tem valor absoluto. Esse depende da natureza da causa a que a fidelidade se consagra. Decorre de tudo isso que, para que o homem seja fiel a Cristo, precisa, primeiramente, conhecer bem os grandes ideais do Mestre. Sem esse conhecimento não haverá a verdadeira fidelidade.

II -  FIDELIDADE À CONSCIÊNCIA:  O negociante que mente, mas que não quer ser enganado; o político que se deixa levar por caminhos tortuosos por questão de disciplina partidária; jornalistas que fazem apologia da fidelidade aos seus deveres só para os outros; religiosos que, estando fartos de saber que andam fora dos ensinos evangélicos, continuam vivendo nos mesmos moldes de conduta. De quem a humanidade pode esperar conduta fiel senão dos Cristãos? Disse um jovem persa: Aqui é muito fácil ser Cristão, mas não na minha terra. O polvo, ao ser perseguido, solta uma tinta, que pode ser comparado quando fugimos de nossos deveres Cristãos, quando sentimos medo ou vergonha.

CONCLUSÃO: “Até a morte”. Temos a ilustração do Cadeal Wolsey, que era um dos ministros do rei Henrique VIII, da Inglaterra. Foi demitido por se recusar a aceitar o divórcio do rei Henrique VIII. Foi preso por crime de traição. Na prisão, rememorando seus serviços prestados àquele rei, disse: Tivesse eu servido a meu Deus tão diligentemente como servi ao meu rei, Ele não me abandonaria, agora que estou envelhecido. DEUS NUNCA NOS ABANDONA.

sábado, 6 de agosto de 2016

Biblioteca Presbítero José Francisco Ribeiro Filho

A Igreja Presbiteriana do Barro possui uma biblioteca, para consulta e empréstimos gratuitos de livros voltados ao público cristão. São mais de mil títulos disponíveis em seu acervo. 
Está instalada nas dependências da IP-Barro, localizada na Rua Capitão Ponciano, nº 29 - Barro - Recife-PE - CEP 50.780-040. Para maiores informações, procurar o Presbítero Esdras Falcão.

Os trabalhos da Igreja Presbiteriana do Barro acontecem nos seguintes dias e horários, venha nos visitar!

Domingo:
Culto Matutino: 8:00
Escola Dominial: 9:00
Culto Vespertino: 18:00

Segunda-feira:
Jardim de Oração: 15:00

Terça-feira:
Reunião de Oração: 19:30

Quinta-feira:
Estudo Bíblico: 19:30

Confira, abaixo alguns dos livros da biblioteca (clique na imagem para ampliar):