segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

MENSAGEM PARA O ANO NOVO




TEXTO BÍBLICO: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que pra trás ficam  e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3:13-14). “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. Mas a impudicícia [imoralidade, desonestidade] e toda sorte de impurezas ou cobiça nem se quer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices [zombaria, desrespeito], coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento [obcecado por dinheiro], que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais participantes com eles. Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor. E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornaram  manifestas; porque tudo que se manifesta é luz. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Efésios 5:1-21).


     INTRODUÇÃO: Mais uma página do livro da Eternidade se foi. O ano de 1954 desponta no horizonte dos tempos cheios de promessas fagueiras [favoráveis, agradáveis] e de esperanças risonhas. Que nos trará ele em seu bojo [interior]? Riquezas, glórias, poder, vitória? Certamente tudo isso e mais alguma coisa para aqueles que souberem aproveitá-lo.

     I – RETROSPECTO: Revendo o passado. “Não julgo que haja alcançado”. Que visão!
a)  Vemos muitas coisas não aprendidas;
b)  Vemos muitas coisas não compreendidas;
c)  Vemos muitas coisas não realizadas.

II – CONCENTRAÇÃO: As coisas da primeira importância. “Uma coisa faço”. Muitos dos nossos fracassos na vida têm por causa:
a)  A falta de preparação especial;
b)  A falta de propósito definido;
c)  A falta de planos apropriados.

III – ESQUECIMENTO: Enterrando o passado. “Esquecendo-me das coisas que atrás ficam”.
a)  Não podemos corrigir os erros passados;
b)  Devemos aprender as lições que nos ensinam nossos fracassos;
c)  Devemos fazer o melhor que pudermos cada dia  a fim de correspondermos às responsabilidades de nossa tarefa.

IV – EXPECTAÇÃO: Inspirados pela esperança, prossigamos. “Avançando para as coisas que estão diante de mim, prossigo para o alvo”.
a)  Consideremos o futuro como promissor;
b)  A antecipação da futura bênção trás conforto;
c)  A realização assegura alegria.

CONCLUSÃO: Que o ano novo seja para todos vós um motivo de grande alegria, ficando cada um determinado a encetar [começar] uma vida nova, mais fiel a Cristo.

OBSERVAÇÃO: Sermão pregado em Bragança/PA na virada do ano de 1953 para o ano de 1954. Foram cantados os seguintes hinos: “Veloz o dia declina”; “Meu credo”; “Dia de Ano Novo” (299); “Hino de Despedida” (518); e, “Vamos Trabalhar” (352).

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

JESUS - NOSSO EXEMPLO DE ORAÇÃO




TEXTO BÍBLICO: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo, e, com intrepidez [coragem, valentia], anunciavam a palavra de Deus” (Atos 4:31).

     INTRODUÇÃO: Jesus começou e terminou o Seu ministério em oração – “E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando Ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo [sinto prazer, me alegro]” (Lucas 3:21-22).

Jesus considerava a vida de oração mais importante que:
     I – O ENSINAR OU CURAR: “Porém o que se dizia a seu respeito cada mais se divulgava, e grandes multidões afluíam para o ouvirem e serem curadas de suas enfermidades. Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava” (Lucas 5:15-16). Jesus não desprezava o costume de orar no mato. Não confiava em palavras eloquentes, nem em qualquer prodígio para ganhar a vitória “contra as hostes espirituais”, mas ganhava primeiro tudo de joelhos. "Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:12).

     II – O DESCANSO: “À tarde, ao cair do sol, trouxeram a Jesus todos os enfermos e endemoniados. Toda a cidade estava reunida à porta. E Ele curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades; também expeliu muitos demônios, não lhes permitindo que falassem, porque sabiam quem Ele era. Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Marcos 1:32-35). Depois de um dia de muita atividade em atender ao povo da cidades, Ele foi ao Pai para renovar as Suas energias espirituais. A renovação do Espírito é mais importante do que o descanso do corpo. “Enchei-vos do Espírito” cada vez. "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito" (Efésios 5:18).

     III – FAZER MILAGRE: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lucas 22:31-32). Jesus suplicou em vez de fazer milagre para salvar a Pedro. Foi necessário que Pedro fosse “joeirado” (peneirado; separado o joio do trigo) – que aprendesse a não confiar em si. O “ego” devia morrer e o Cristo viver nele para o dirigir.

     IV – O DINHEIRO OU ORGANIZAÇÃO: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” (Mateus 9:38). Deus, em resposta às nossas orações pode suscitar ceifeiros para os vastos campos de almas perdidas. Jesus não disse nada acerca de dinheiro nem de organização para suprir os obreiros dedicados.

     V – TODOS OUTROS MINISTÉRIOS: “Por isso, também pode [JESUS] salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7:25). Jesus já nos salvou, está salvando-nos, e nos salvará. Mas como? Por meio da oração – “vivendo sempre para interceder por eles”.

     VI – A PREGAÇÃO: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho pensais. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:5-15). Nesta passagem – o PAI NOSSO – Jesus ensinou como os discípulos deviam orar. Mas qual a passagem que ele ensina como deveriam pregar?

CONCLUSÃO: Jesus começou, continuou e findou Seu ministério terrestre em oração: “Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes” (Lucas 23:34). Jesus começou Seu ministério celestial em oração: “E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (João 14:16). Jesus continua Seu ministério celestial em oração: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (I João 2:1). Ele morreu para nos limpar; vive para conservar-nos limpos. “Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:7,9).
Finalmente, devemos seguir o exemplo de Jesus, pois, “Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou” (I João 2:6).


OBSERVAÇÃO: Pregação apresentada na Igreja Batista Regular, UR-06 - Ibura, às 19:30 do dia 30/10/2003, a convite da irmã IRENE - relatora de seu Departamento.