TEXTO BÍBLICO: “Tendo
eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do
Espírito Santo, e, com intrepidez
[coragem, valentia], anunciavam a palavra de Deus” (Atos 4:31).
INTRODUÇÃO: Jesus
começou e terminou o Seu ministério em oração – “E aconteceu que, ao ser todo o
povo batizado, também o foi Jesus; e, estando Ele a orar, o céu se abriu, e o
Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma
voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo [sinto prazer, me alegro]” (Lucas 3:21-22).
Jesus considerava a vida de oração mais importante que:
I – O ENSINAR OU CURAR:
“Porém o que se dizia a seu respeito cada mais se divulgava, e grandes
multidões afluíam para o ouvirem e serem curadas de suas enfermidades. Ele,
porém, se retirava para lugares solitários e orava” (Lucas 5:15-16). Jesus não
desprezava o costume de orar no mato. Não confiava em palavras eloquentes, nem
em qualquer prodígio para ganhar a vitória “contra as hostes espirituais”, mas
ganhava primeiro tudo de joelhos. "Porque a nossa luta não é contra o
sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os
dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas
regiões celestes" (Efésios 6:12).
II – O DESCANSO: “À
tarde, ao cair do sol, trouxeram a Jesus todos os enfermos e endemoniados. Toda
a cidade estava reunida à porta. E Ele curou muitos doentes de toda sorte de
enfermidades; também expeliu muitos demônios, não lhes permitindo que falassem,
porque sabiam quem Ele era. Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para
um lugar deserto e ali orava” (Marcos 1:32-35). Depois de um dia de muita
atividade em atender ao povo da cidades, Ele foi ao Pai para renovar as Suas
energias espirituais. A renovação do Espírito é mais importante do que o
descanso do corpo. “Enchei-vos do Espírito” cada vez. "E não vos
embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito"
(Efésios 5:18).
III – FAZER MILAGRE:
“Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu,
porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te
converteres, fortalece os teus irmãos” (Lucas 22:31-32). Jesus suplicou em vez
de fazer milagre para salvar a Pedro. Foi necessário que Pedro fosse “joeirado”
(peneirado; separado o joio do trigo) – que aprendesse a não confiar em si. O
“ego” devia morrer e o Cristo viver nele para o dirigir.
IV – O DINHEIRO OU
ORGANIZAÇÃO: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para
a sua seara” (Mateus 9:38). Deus, em resposta às nossas orações pode suscitar
ceifeiros para os vastos campos de almas perdidas. Jesus não disse nada acerca
de dinheiro nem de organização para suprir os obreiros dedicados.
V – TODOS OUTROS
MINISTÉRIOS: “Por isso, também pode [JESUS] salvar totalmente os que por
Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7:25).
Jesus já nos salvou, está salvando-nos, e nos salvará. Mas como? Por meio da
oração – “vivendo sempre para interceder por eles”.
VI – A PREGAÇÃO: “E,
quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas
sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos
digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu
quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai,
que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições,
como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não
vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes
necessidade, antes que lho pensais. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que
estais nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua
vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e
perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos
devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é
o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]. Porque, se perdoardes aos
homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não
perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as
vossas ofensas” (Mateus 6:5-15). Nesta passagem – o PAI NOSSO – Jesus ensinou
como os discípulos deviam orar. Mas qual a passagem que ele ensina como
deveriam pregar?
CONCLUSÃO: Jesus começou, continuou e findou Seu ministério terrestre em oração:
“Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então,
repartindo as vestes dele, lançaram sortes” (Lucas 23:34). Jesus começou Seu
ministério celestial em oração: “E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro
Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (João 14:16). Jesus
continua Seu ministério celestial em oração: “Filhinhos meus, estas coisas vos
escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto
ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (I João 2:1). Ele morreu para nos limpar; vive
para conservar-nos limpos. “Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz,
mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos
purifica de todo pecado. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:7,9).
Finalmente, devemos seguir o exemplo de Jesus,
pois, “Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele
andou” (I João 2:6).
OBSERVAÇÃO: Pregação
apresentada na Igreja Batista Regular, UR-06 - Ibura, às 19:30 do dia
30/10/2003, a convite da irmã IRENE - relatora de seu Departamento.
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