domingo, 30 de dezembro de 2012

Organização em Igreja




É com muita alegria que a família Falcão informa que no próximo dia 05 de janeiro, às 16h, uma comissão designada pelo Presbitério Centro de Pernambuco realizará uma Assembléia para organizar a Congregação Presbiteriana do Barro em Igreja. Serão realizadas as primeiras eleições para Presbítero e Diácono, sendo constituído seu Conselho.

Face ao exposto, convidamos a todos para o primeiro culto da Igreja Presbiteriana do Barro, a ser realizado no dia 06 de janeiro de 2013, às 19h.

Atualmente, a Congregação possui 39 membros arrolados e funciona há onze anos no bairro do Barro, Recife-PE. Suas atuais (e próprias) instalações foram inauguradas no dia 25 de setembro de 2011, pelo Rev. David Falcão.

No dia 06 de janeiro de 2002, o Rev. David Falcão, juntamente com o Presbítero José Francisco Ribeiro Filho realizaram o culto inaugural da Congregação Presbiteriana do Barro, e nela trabalharam até o fim dos seus dias, sempre no ideal de levar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo para aquela comunidade.

Os irmãos David e José Francisco não se encontram mais entre nós, mas o sonho cultivado por eles torna-se realidade, graças a fidelidade do nosso Deus a quem toda honra e toda glória é devida.

"Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, Ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos." Deuteronômio 7:9

Deixamos abaixo um vídeo do Rev. David Falcão, gravado no culto do quarto aniversário da Congregação, realizado no dia 08 de janeiro de 2006, onde ele conta de forma resumida, como surgiu a ideia de organizar o ponto de pregação:


Leia o histórico da Igreja Presbiteriana o Barro aqui.


A Congregação Presbiteriana do Barro está situada na Rua Capitão Ponciano, nº 29 - Barro - Recife-PE 
Agenda de Atividades:

Domingo:
9h - Escola Dominical
19h - Culto Público de Adoração

Segunda:
15h - Jardim de Oração

Terça:
19h30 - Reunião de Oração

Quinta:
19h30 - Culto de Doutrina

Sexta:
19h30 - Culto da Família nos Lares

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A CHAMADA DE ABRAÃO


 
TEXTO BÍBLICO: “Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma benção. Abençoaarei os que te abençoarem e amldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra. Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o Senhor, e Ló foi com ele. Tinh Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã. Levou Abrão consigo a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as pessoas que lhes acresceram em Harã. Partiram para a terra de Canaã; e lá chegaram. Atravessou Abrão a terra até Siquém, até ao carvalho de Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra. Apareceu o Senhor a Abrão e lhe disse: Darei à tua descedência esta terra. Ali edificou Abrão m altar, que lhe aparecera. Passando dali para o monte ao oriente de Betel, armou a sua tenda, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente; ali edificou um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor. Depois, seguiu Abrão dali, indo sempre para o Neguebe.” (Genesis 12:1-9)

     INTRODUÇÃO: a Vocação Divina. Deus ainda hoje conclama seu povo para realizar a sua obra. Está o ouvinte pronto a atendê-lo? “Eis-me aqui; envia-me a mim” (disse Isaías); “Fala, Senhor, que o teu servo ouve” (disse Samuel); “Quem és, Senhor?... Que queres que Eu faça (disse Saulo de Tarso).

     I – A CHAMADA DIVINA

     Se Deus nos chama, é porque se ocupa conosco, tem alguns propósitos a nosso respeito, precisa de nós para completar seus planos. Esta chamada divina foi uma coisa repentina, não admitia dúvidas, mudou toda vida de Abraão, apontando-lhe um futuro inteiramente diferente ao que esperava.

     II – DONDE, E PORQUE DEUS CHAMOU ABRAÃO

     Abraão foi chamado a largardeixar sua terra, sua parentela, sua casa, para ter a sua satisfação só em Deus. Como seria conosco se ouvíssemos uma chamada semelhante? Podemos dizer que para nós Deus vale mais do que a Pátria, parentela, possessões? É possível que não, ao princípio. Temos que aprender isto. Abraão deixou tudo, ara achar tudo só em Deus. Foi por fé que ele obedeceu, por aquilo que enxergava em Deus. Por que Deus o chamou? Porque tinha propósito a seu respeito, e achou melhor tê-lo livre de tudo que o ligava com sua vida passada. Nós podemos precisar aprender de Deus sem mudar de circunstâncias.

     III – PARA ONDE DEUS CHAMOU ABRAÃO

     Para uma terra desconhecida, que mais tarde havia de apontar uma forte provação para a fé de Abraão. Acontece uma coisa parecida no falecimento de um crente: ele abandona todo o conhecido para ir ao desconhecido. Mas Abraão não morreu, e o crente que dorme em Cristo não deixa de existir.

     IV – PARA QUE DEUS CHAMOU ABRAÃO

a)  Para fazer dele uma grande nação;

b)  Para dar-lhe novas vistas da benção divina;

c)  Para engrandecer o seu nome;

d)  Para o fazer uma benção;

e)  Para abençoar os que o abençoassem;

f)  Para amaldiçoar os que o amaldiçoassem;

g)  Para que todas as nações fossem abençoadas nele.

Devemos notar que os propósitos de Deus são muito maiores que os nossos. Podemos achar alguma coisa parecida nos proósitos de Deus para nós hoje.

     V – COMO ABRAÃO TRATOU A CHAMADA DIVINA

     Ouviu, atendeu, fez caso, obedeceu, saiu. Não desprezou a chamada, nem deixou para outra ocasião.

     CONCLUSÃO

a)  Devemos pensar que Deus nos chama também. Que se ocupa com cada um de nós. Que espera nossa atenção e resposta;

b)  Que todos os propósitos de Deus a nosso respeito são para o bem, e Ele propõe livrar-nos de todo o pecado em nós que impeça a realização dos seus propósitos. Faz isto pela obra da cruz por nós e a obra do Espírito em nós;

c)  Como é que cada um tem tratado a chamada divina?

d)  Tratemos Cristo como Abraão tratou Deus:

- ouvindo o Evangelho, que Ele morreu por nós;

- confiando no valor de sua obra, e

- Submetendo-nos a Ele como nosso Salvador e nosso Senhor.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A PERGUNTA DE JESUS E O SILÊNCIO DE JUDAS




LEITURA BÍBLICA: “Falava Ele ainda, e eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande turba com espadas e cacetes, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo. Ora, o traidor lhes havia dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse: prendei-o. E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou. Jesus, porém, lhe disse: Amigo, para que vieste? Nisto, aproximando-se eles, deitaram as mãos em Jesus, e o prenderam. E Eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, sacou da espada, e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha. Então Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão. Acaso pensas que não posso rogar a meu Pai, e Ele me mandaria neste momento mais de doze legiões* de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder? Naquele momento disse Jesus às multidões: Saístes com espadas e cacetes para prender-me, como a um salteador? Todos os dias, no templo, Eu me assentava [convosco] ensinando, e não me prendestes. Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então os discípulos todos, deixando-o, fugiram.” (Mateus 26:47-56)

(* Naquele tempo uma legião romana era constituída de 3 a 6 mil soldados)

     INTRODUÇÃO: Prezados irmãos:

     Solene o cenário, e solene a cena do momento histórico: Enquanto Jesus, às sombras do Gethsemane, lutava com os horrores da agonia, e seu corpo se ruborizava de sangue ao peso imane dos pecados do mundo, aproximava-se dele o maior dos pecadores – Judas, o “homem de Karioth” (por isso chamado JUDAS ISCARIOTES, que quer dizer JUDAS, HOMEM (ISC) KARIOTH (CIDADE)), à frente de uma quadrilha de soldados romanos, fariseus e servos do sumo sacerdote Caifás.

     O Apóstolo apóstata, na qualidade de amigo e confidente do Nazareno, conhecia-lhe os costumes, e sabia que havia de passar aquela noite no Horto da Oliveiras.

     Resolveu, pois, executar nessa noite o seu sinistro atentado. Foi oferecer-se espontaneamente aos inimigos mortais de Jesus e disse-lhes: “Que quereis dar-me para eu vo-lo entregar?”

     O discípulo vai separar-se definitivamente do Mestre, mas quer fazer desta separação um bom negócio; não quer entregar de graça seu amigo e benfeitor; a última cortada há de render-lhe ao menos um bom punhado de metal sonante.

     Os sacerdotes e magistrados prometeram dar-lhe trinta moedas de prata. Judas aceita e fecha-se o negócio.

     Jesus está vendido! Em vista deste oferecimento espontâneo de Iscariotes, resolveu o Sinédrio antecipar a prisão do odiado Nazareno, que fora marcada só para depois da Páscoa. A ocasião era propícia, e convinha não perder semelhante oportunidade. Reuniram, pois, a sua gente, requisitando, além disto, um destacamento militar ao governador romano. Contavam, evidentemente, com uma forte oposição da parte dos discípulos do Nazareno.

     Era noite de luar. Mas à sombra das oliveiras do Gethsemanenão era fácil distinguir um vulto do outro. Por isso, tinha Judas combinado com os esbirros (empregados menores) do Sinédrio esta senha: “Aquele a quem eu beijar, esse é; prendei-o e conduzi-o com cuidado.”

     Não é possível sondarmos as tenebrosas profundezas dessa alma humana. A psiquê do “homem de Karioth” é um dos maiores enigmas do Evangelho e da história da humanidade. Escolhido por Jesus para a missão sublime do apostolado, não é crível que fosse um perverso desde o princípio. O que Judas se revela nestes últimos dias é um resultado duma evolução infeliz de três anos. É o fruto maduro daquele triênio de graças divinas repelidas e frustradas. A contínua e imediata convivência com o mais perfeito dos homens não valeu santificar um homem chamado para as culminâncias (auge) da virtude e do heroísmo moral. Todas as bondades do Divino Mestre, todas as finezas da sua amizade, todos os prodígios do seu poder, todas as maravilhas do seu amor, toda a fascinação da sua personalidade, todos os fulgores (brilhos, esplendores) da sua doutrina, todas as solicitudes (cuidados) materiais do seu coração – Nada, nada conseguiu impedir que esse Apóstolo se tornasse um apóstata, que esse filho de Deus se convertesse em “filho da perdição”.

     Mistério da liberdade humana!...

     Deus não condena pessoa alguma; o homem se condena a si mesmo; tem nas mãos as chances do céu e do inferno; conforme o uso ou abuso que delas fizer, entrará no reino da luz ou no reino das trevas.

     “O reino de Deus está dentro de vós!” – dizia Jesus.

     E o reino de Satã também está dentro do homem.

     Não há queda mais desastrosa que a descida das alturas da predileção divina...

     A história da traição de Judas vem toda entretecida (entrelaçada) de requites da perversidade: Ele é um dos doze, um dos confidentes íntimos dos segredos do Nazareno; o pavoroso crime consuma-se na mesma noite em que Jesus instituira o eterno memorial do seu amor; o infame delito é remunerado com dinheiro; um ósculo (beijo), o mais delicado e eloquente sinal do amor, serve de senha para o maior mistério do ódio e da traição...

     Achava-se ainda a quadrilha inimiga do lado de fora do muro, quando Judas, para não parecer caudilho (líder) dos esbirros, se adiantou a largos passos, aproximou-se de Jesus, cingiu-o nos braços (abraçou-lhe) e estampou-lhe na face um beijo dizendo: “Salve, Mestre!”

     Jesus contempla por uns momentos o semblante de Iscariotes. Pela última vez se embebem as pupilas límpidas do Nazareno nos olhos torvos (de aspecto carregado) do traidor, assim como os raios solares penetram nas sórdidas profundezas de um precipício. Pela vez derradeira ecoa o timbre da sua voz aos ouvidos do apóstata, voz que este nunca mais tornaria a ouvir por toda a eternidade. Disse-lhe Jesus num tom de infinita tristeza e caridade: “Amigo, a que vieste?”

     A PERGUNTA DE JESUS: “Amigo, a que vieste?”

     Jesus não ignorava, de certo, o propósito de Iscariotes, pois que, além da sua onisciência, como divino que o era, algum tempo antes havia denunciado, à mesa da Ceia, Judas como traidor, ofertando-lhe o pão molhado (João 13: 21-27).

     Por que, então, o interroga aqui?

     Porque desejava dar-lhe, ainda, uma oportunidade para refletir sobre seu ato, sobre seu estado moral e espiritual e sobre sua sorte, ao persistir na ladeira escorregadia do pecado hediondo de um maldito fadário (destino), reflexão essa para que se arrependesse, para que se corrigisse e se salvasse. De fato, a interrogação era como que uma seta lançada na alma para despertar a consciência adormecida, ou melhor, cauterizada. Obrigava-o a um olhar introspectivo, um auto-exame de sua situação e era um como apelo a mudar de rumo, a tomar nova orientação, enquanto ainda havia tempo, antes que fosse tarde de mais...

     Aliás, era esse o seu método em situações de igual natureza. “Dura cousa é recalcitrares (resistir desobedecendo) contra os aguilhões (instrumento de suplicio para os escravos e especialmente para os animais)” (Atos 26:14) – diz Ele a Saulo de Tarso, em sua fúria no caminho de Damasco (Atos 9:1-16). Ao anjo ou pastor da Igreja de Éfeso, pelo fato de haver abandonado o primeiro amor, dirige a exortação para arrependimento, se não, lhe remove o candeeiro (Apocalipse 2:5): dissolve ou dispersa a Igreja, que é o candeeiro, como diz no Apocalipse 1:20: “...os sete candeeiros são as sete igrejas”.

     A lição é todo oportuna: todo o tempo é tempo de arrependimento e correção para reconstrução do caráter. Basta mirar no espelho da Parábola do Filho Pródigo, em que este cai em si, volta contrito ao pai e se reforma e se transforma e readquire a felicidade perdida (Lucas 15:11-32).

     Oh! Que esta lição seja acolhida com carinho e se converta em fonte inexaurível (inesgotável) de bençãos para muitas almas transviadas, que procurem o regaço (colo) amoroso do Pai Supremo, de nosso Pai que está no céu, mas que vela e se interessa por seus filhos na terra!...

     Notemos, também, o modo de Jesus tratar o traidor: “Amigo”.

     O emprego da palavra “amigo” aí, é chocante. Poderia acaso ser Judas amigo de Jesus, precisamente no momento em que consumava a ignóbil traição? Tudo leva a crer que não. Supõe-se que Jesus tivesse empregado ironicamente essa palavra. Assim: Tu me osculas, e o ósculo é o símbolo da amizade; és amigo e me traís? Bom amigo!...

     Mas, a explicação mais satisfatória se encontra na palavra empregada por Cristo. Vejamos.

     Há, em grego, duas palavras que podem ser traduzidas por amigo, mas que podem ser bem discriminadas:

a)  Philos”, que significa literalmente, amigo, no sentido comum de amado, querido, particularmente considerado e digno de confiança especial. Exemplifiquemos o emprego desta palavra: Jesus é chamado para curar o servo de um centurião, e Lucas, registrando o fato, insere esta declaração na narrativa: “...o centurião enviou-lhe amigos (philos)...” (Lucas 7:6). No caso dos primeiros lugares ambicionados, aconselha a buscar os últimos e aguardar o gesto honroso do dono da festa, se o julgar digno disso: “Amigo (philos), senta-te mais para cima” (Lucas 14:10).

b)  Hetairos” é outra palavra, e significa literalmente, companheiro, e só em sentido secundário, lato, pode ser traduzida por “amigo”. Seu emprego discriminado de amigo, aparece, não raro no Novo Testamento. Exemplos: Na parábola dos camaradas contratados em diferentes horas do mesmo dia, o primeiro reclama contra o pagamento igual a todos. E a resposta do patrão foi: “Companheiro (“hetaire”), não te faço injustiça...”(Mateus 20:13). Recebeu o contratado: Nada tinha a reclamar da generosidade dispensada ao último. No registro da parábola do casamento de um príncipe, o rei inspeciona os convivas e se dirige a um deles: “Companheiro (“hetaire”), como entraste aqui sem veste nupcial?...” (Mateus 22:12). No texto Cristo diz: “Companheiro (“hetaire”), a que vieste?

Percebe-se, agora, mais claro, pela linguagem, o pensamento de Jesus: Chamou Judas de companheiro, que o era, de fato, porque o acompanhava; mas não o chamou de amigo, pois que entre companheiro e amigo, há sua discriminação: há amigo que não é companheiro; e há companheiro que não é amigo. Nicodemos, por exemplo, era amigo, mas não era companheiro; e Judas era companheiro, mas não era amigo.

     Aí está a explicação razoável do modo de Jesus tratar o traidor: não amigo, mas companheiro.

     Notemos, ainda, em conexão com o texto, a aplicação que se fazia da palavra amigo, desde os tempos remotos.

     Além do sentido ordinário, como a empregamos, era usada em duas expressões interessantes:

a)  AMIGO DO REI = Era o nome de distinção que se dava a um oficial de alta categoria e de toda a confiança do Rei. Exemplo: “Zabude, filho de Natã, ministro, amigo do rei” (I Reis 4:5), nos dias de Salomão. Entre os sírios – macedônios, havia uma classe de altos funcionários denominados – AMIGOS DO REI.

b)  AMIGO DO ESPOSO = Em regra, o pai era que escolhia noiva para o filho. Só excepcionalmente é que o filho a escolhia. Depois de aceito o pedido, todas as comunicações entre os noivos eram feitas por intermédio de um indivíduo da intimidade do noivo, indivíduo esse que se chamava: AMIGO DO ESPOSO. Os noivos só se encontravam na festa nupcial, quando terminava a missão do Amigo do Esposo, que se alegrava com a consumação do enlace matrimonial. Em alusão a esse costume, considerando Cristo como Esposo e a Igreja como Esposa, é que João Batista se coloca na posição de Amigo do Esposo, e diz: “Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: Eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor. O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e ou ouve, muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim. Convém que Ele cresça e que Eu diminua.” (João 3:28)

Tal o emprego da palavra Amigo, nas páginas da Escritura Sagrada.

sábado, 15 de dezembro de 2012

QUE FAREI PARA ME SALVAR?


 
TEXTO BÍBLICO:

“E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom, só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu-lhe Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e tua mãe, e amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem, e segue-me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades. Então disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus. Ouvindo isto, os disciípulos ficaram grandemente maravilhados, e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo? Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível.” (Mateus 19:16-26)

I – PERGUNTA DO JOVEM A JESUS

     “Mestre que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?” (Mateus 19:16)

     RESPOSTA: “Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem, e segue-me.” (Mateus 19:21).

     “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16:24)

     II – PERGUNTA DO CARCEREIRO A PAULO E SILAS

     “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” (Atos 16:30)

     RESPOSTA: “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31)

     III – PERGUNTA DA MULTIDÃO A PEDRO E OS OUTROS APÓSTOLOS

“Ouvindo eles estas cousas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?” (Atos 2:37)

     RESPOSTA: “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão de vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos, e para todos que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor nosso Deus chamar.” (Atos 2:38-39)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O QUE SE REQUER PARA A VINDA DO SENHOR




Isaías 51:1-11

      INTRODUÇÃO

     Os últimos acontecimentos: Apostasia da Igreja Militante, fome, peste e guerra, são prenúncios da vinda súbita de Nosso Senhor Jesus Cristo – o Noivo Celeste da Igreja Triunfante. Quem está aparelhado para este evento?

     I - SALVAÇÃO

     É bem vasto este assunto. Há três aspectos da salvação:

1.  A salvação da alma pelo sacrifício vicário de Cristo: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3:24-26).

 

2.  A salvação diária: Chamada santificação pessoal. “De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor” (Filipenses 2:12).

 

3.  A salvação em esperança:  “Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará? (Romanos 8:24). “Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e da caridade e tendo por capacete a esperança da salvação” (I Tessalonicenses). Também chamada redenção do nosso corpo: “E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Romanos 8:23).

 

II – NOSSA ATITUDE PARA COM ELA (SALVAÇÃO):

a.  Não procurá-la nas imagens de escultura: “Congregai-vos e vinde; chegai-vos juntos, vós que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar” (Isaías 45:20).

 

b.  Quando anunciada, não desprezá-la: “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram” (Hebreus 2:3).

 
c.  Porque é gloriosa: “Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna” (II Timóteo 2:10). “Levantai os olhos para os céus e olhai para a terra de beixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra se envelhecerá como uma veste, e os seus moradores morrerão como mosquitos; mas a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será quebrantada” (Isaías 51:6). “E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem” (Hebreus 5:9).

 

d.  Não é pelas obras, mas pela graça: “Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça” (Romanos 11:6). “Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:9). “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tito 3:5). “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Efésios 2:5)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

DUAS ESPÉCIES DE TRISTEZA



II Coríntios 7:10

      INTRODUÇÃO

      Neste versículo (“Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.”), o apóstolo faz menção de duas espécies de tristeza, cada uma com os seus característicos particulares. Notemos:

       I – A TRISTEZA SEGUNDO DEUS

      Não é uma simples emoção, um arrebatamento momentâneo. É a operação do Espírito de Deus, em face do pecado, levando o pecador a refletir na sua vida miserável e pecaminosa. Essa tristeza:

a)  Opera arrependimento para a salvação. É uma tristeza que tem um epílogo bendito. Produz arrependimento para a salvação, uma transformação na vida, mudança de pensar. É o coração quebrantado e contrito, a quem o Senhor não desprezará. Resulta em salvação.

b)  Da qual ninguém se arrepende. Para reatar as relações com Deus, certamente ninguém vai se arrepender porque foi entristecido, desde que somos repreendidos pelo Pai que nos ama e nos quer sempre felizes.
 

II – A TRISTEZA DO MUNDO

Esta é bem diferente. Não é propriamente trsiteza – é remorso – o grito da consciência alarmada, medrosa, covarde. É a tristeza do ímpio, do profano como Esaú, Caim, Saul e Judas, que se entristeceram, mas não para a vida.

      Essa tristeza opera a morte, leva muitos ao suicídio, à desgraça final, ao inferno.

       CONCLUSÃO

      Como é que nos entristecemos? Segundo Deus, para a salvação, ou como o mundo que produz a morte? É tempo de responder.

 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

TRÊS VERDADES SOBRE O EVANGELHO




Mateus 10:34-42

      I – PRODUZ REVOLUÇÃO NO SEIO DAS FAMÍLIAS

      “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; Porque Eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra. E, assim, os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.” (Mateus 10:34-37)

       II – EXIGE PLENA DEDICAÇÃO DOS SEUS SEGUIDORES

      “Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforges para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque digno é operário do seu alimento. E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno e hospedai-vos aí até que vos retireis.” (Mateus 10:9-11)

      “E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o filho do Homem. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.” (Mateus 10:22,23 e 37)

      III – SEMPRE TRAZ A SUA RECOMPENSA

      “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, Eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos ceús. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 10:32-33)

      “Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta na qualidade de profeta receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo. E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão” (Mateus 10:40-42)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

CRISTO, O CENTRO DE TODAS AS COISAS




Apocalipse 1:9-20

     INTRODUÇÃO

     “E, no meio dos sete castiçais (candeeiros), um semelhante ao Filho do Homem.” (vs 13)

     Em vários lugares das Escrituras CRISTO é apresentado como estando no meio das Igrejas. Quando em carne, esteve Ele entre os doutores da lei, ouvindo e respondendo suas perguntas. Depois declarou: “Porque onde tiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles.” (Mateus 18:20)

Quando Cristo foi crucificado havia “com Ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.” (João 19:18)

No dia em que Jesus ressuscitou dentre os mortos, quando “cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!” (João 20:19)

No texto de nossa meditação, lemos: “e, no meio dos sete castiçais (candeeiros), um semelhante ao Filho do Homem, vestido até os pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de couro.” (vs 13)

Estes candeeiros representam às Igrejas. É sobre esse assunto que meditaremos a seguir. Há 3 aspectos em que nos é apresentada a glória de Cristo.

 
I – ELE É APRESENTADO A NÓS COMO JESUS CRISTO

Notemos que Ele, na posição de Servo, é apresentado como:

a)  A FIEL TESTEMUNHA

“E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha.” (vs 5a)

Como fiel testemunha Ele é:

1) A Testemunha de Deus – “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” (Mateus 11:27)

2) A Testemunha por Deus – “Havendo Deus,antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” (Hebreus 1:1-2)

3) A Testemunha para Deus – Não somente é o profeta de Deus para os homens, mas Ele é o nosso representante diante de Deus. Como tal Ele age como sacerdote e juiz.

4) A Testemunha para Israel – “Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo à carne, o qual é sobre todos. Deus bendito, eternamente. Amém!” (Romanos 9:4-5)

5) A Testemunha para a Igreja – Isto é revelado pela sua vocação e posição nos céus; pelas suas instruções e admoestações.

6) A Testemunha para as Nações – Ele as tem tratado com graça e misericórdia. Ele ainda as suplica para que “Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurado todos aqueles que nele confiam.” (Salmos 2:12)

7) A Testemunha para você e para mim – Fiel ao revelar-se a si mesmo; fiel em nos suster; fiel quando lhe temos sido infiel. A despeito de tudo isto, quando o correspondemos dentro de nossas limitações, ainda somos servos inúteis.

 
b)  O PRIMOGÊNITO DOS MORTOS

“O primogênitos dos mortos e o príncipe dos reis da terra.” (vs 5b)

“Aquele que tem, Ele só, a imortalidae e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!” (I Timóteo 6:16)

Como tal, é Ele a primícia, o certificado de nascimento da primeira ressurreição. Ele se tornou a garantia de vida para os seus santos – “Mas vós me vereis; porque Eu vivo, e vós vivereis.” (João 14:19b)

 

c)  O SOBERANO DOS REIS DA TERRA

Ele conquistou tal soberania através da sua morte e ressureição.

1)  Ele venceu o pecado – ao oferecer-se a si mesmo em nosso lugar pelas nossas iniquidades, satisfazendo assim a justiça divina.

2)  Ele venceu a Satanás – “E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.” (Colossenses 2:15)

Satanás foi visto como usurpador, oferecendo a Cristo reinos que não lhe pertenciam.

3)  Ele venceu a morte – “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.”

4)  Ele venceu o túmulo – pela sua gloriosa ressurreição, uma vez que não podia ser retido por ele.

 
II – ELE É APRESENTADO COMO O FILHO DO HOMEM

Como o Filho do Homem (vs 13), Cristo nos é introduzido no Livro de Daniel e, particularmente no evangelho mde Mateus. Nestya posição, Deus o concedeu autoridade no céu e na terra. Agora vemo-lo sentado à mão direita de Deus, coroado de glória e honra. Está no meio dos sete candeeiros (Igrejas) de ouro, revelando a vontade de Deus para com a sua Igreja. Foi como Filho do Homem que o suspenderam numa cruz, a qual atraiu os homens para a salvação ou condenação. A Cruz, assim, torna-se a linha demarcatória para os salvos e os perdidos. Como Filho do Homem, Ele voltará com poder e grande glória, tomando vingança contra aqueles que não conheceram a Deus e nem obedeceram o seu Evangelho. Como Filho do Homem:

a)  ELE OCUPA UMA POSIÇÃO DE JULGAMENTO

Cristo julga o nosso andar para que não sejamos condenados com o mundo.

“Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” (I Coríntios 11:32)

Sua voz é como o som de uma trombeta ou de muitas águas, chamando-nos à ordem, despertando-nos do marasmo espiritual e convocando-nos para marcha.
 

b)  ELE SE PREPARA PARA O JULGAMENTO

Estando cingido, Ele está pronto para o serviço. Sua cinta vai até o peito, indicando sua misericórdia no meio do juizo.
 

c)  NÓS VEMOS A PLENITUDE DO JULGAMENTO

Seus cabelos e a sua cabeça são brancos como a lã. Assim Ele é identificado tanto como o Ancião de Dias, como a plenitude da sabedoria de Deus.

“Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Colossenses 2:3)

“Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao Evangelho de Deus?” (I Pedro 4:17)
 

     III – ELE É APRESENTADO COMO O SENHOR DA IGREJA

a)  ELE É APRESENTADO EM RELAÇÃO AOS SEUS MENSAGEIROS

As sete estrelas estão em sua mão direita (lugar de segurança).

“E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.” (João 10:28)


b)  ELE É APRESENTADO EM RELAÇÃO À SUA GLÓRIA

Em que consiste tal glória? De sua boca sai uma espada de dois gumes, que é a Palavra de Deus. Ela é qual um bisturi do cirurgião que extrai o tumor, provindo depois a cura.

“Porque a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar (prestar contas)” (Hebreus 4:12-13)

Cristo é tanto Palavra Escrita como palavra Viva. Seu semblante é como um sol que brilha em toda a sua intensidade. {ILUSTRAÇÕES: Moisés na Sarça; Isaías no Templo; Daniel, etc}.

Finalmente, João, na Ilha de Patmos, não resistiu incólume a manifestação deste sol da Justiça: desfaleceu!

 
c)  ELE É APRESENTADO COMO O SENHOR DA IGREJA EM RELAÇÃO A SUA AUTORIDADE

Ele tem autoridade sobre a morte. Esta é a porta do cárcere e a cidade murada do reino invisível. Cristo tem a chave na sua cinta.

“Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” (I Coríntios 15:26)

      CONCLUSÃO

     Qual é a nossa atitude ao saber que Cristo está no meio de sua Igreja?