TEXTO BÍBLICO: “Desde
os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes;
tornai-vos para mim, e Eu me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos
Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus?
Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas
ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação
toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na
minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir
as janelas do céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida. Por vossa causa,
repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa
vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos” (Malaquias 3:7-11).
INTRODUÇÃO: Pouco a
pouco as denominações evangélicas se vão conscientizando da obrigação e dever
bíblicos de entregarem, na pessoa de seus membros, os dízimos de suas rendas
que pertencem a Deus. As igrejas recalcitrantes [que resistem obstinadamente] e
renitentes [teimosas], continuam a marcar passo, e a arrostar [encarar] grandes
dificuldades quanto a sua sobrevivência material e espiritual, sob a maldição
divina (Malaquias 4:1 – “Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os
soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho [palha que
fica no campo depois da colheita]; o dia que vem os abrasará, diz o Senhor dos
Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo”). Vamos estudar a
doutrina dizimal à luz da Palavra de Deus, reafirmando ser ela, a Bíblia, a
nossa única regra infalível de fé e prática.
I – O DÍZIMO É ANTERIOR A DISPENSAÇÃO DA LEI:
a) ABRAÃO: “Melquisedeque, rei de Salém [antiga Jerusalém], trouxe pão e vinho;
era sacerdote do Deus Altíssimo; abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja
Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus
Altíssimo que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão
o dízimo” (Gênesis 14:18-20).
b) JACÓ: “Tendo-se levantado Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra que havia
posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite. E
ao lugar, cidade que outrora se chamava Luz, deu o nome de Betel. Fez também
Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que
empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu
volte em paz para a casa de meu pai, então, o Senhor será o meu Deus; e a
pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me
concederes, certamente eu te darei o dízimo” (Gênesis 28:18-22).
II – O DÍZIMO TRÁS BÊNÇÃOS
PARA OS CRENTES: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja
mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu
não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida.
Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da
terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.
Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa,
diz o Senhor dos Exércitos” (Malaquias 3:10-12).
III – O DÍZIMO NÃO ENTREGUE
A DEUS TRÁS MALDIÇÃO SOBRE O CRENTE: “Com maldição sois amaldiçoados,
porque a mim me roubais, vós, a nação toda” (Malaquias 3:9).
IV – ONDE SE DEVE ENTREGAR
O DÍZIMO: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja
mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu
não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida”
(Malaquias 3:10).
V – A PRÁTICA DO DÍZIMO FOI
CONFIRMADA POR JESUS: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque
dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os
preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis,
porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mateus 23:23).
VI – COMO DEVE SER
RESGATADO O DÍZIMO USADO EM BENEFÍCIO PRÓPRIO: “Se alguém, das suas
dízimas, quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre
ela” (Levítico 27:31). Em outras palavras: quem usou o dízimo para uma
emergência, não o entregando à tesouraria da Igreja, o fará posteriormente
acrescentando sobre o mesmo mais 20%. Isto é o que Deus determina.
VII – ESTÁ CERTO A IGREJA
ENVIAR DÍZIMO AO SUPREMO CONCÍLIO DA IPB?: “Disse o Senhor a Moisés: Também
falarás aos levitas e lhes dirás: Quando receberdes os dízimos da parte dos
filhos de Israel, que vos dei por vossa herança, deles apresentareis uma oferta
ao Senhor: o dízimo dos dízimos” (Números 18:25-26). “O sacerdote, filho de
Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e os levitas
trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do
tesouro” (Neemias 10:38).
CONCLUSÃO: O dizimista
revela ser um crente:
1. Obediente: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro” (Malaquias 3:10a).
2. Honesto: Só usa o dinheiro que lhe pertence, administrando-o com sabedoria. No
seu orçamento não figura despesa com o que pertence a Deus: o dízimo.
3. Tem fé: Ele crê, sem hesitação, na promessa de Deus: “para que haja mantimento
na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos
abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida. Por vossa
causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a
vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Todas as
nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o
Senhor dos Exércitos” (Malaquias 3:10b-12).
4. É um parceiro fiel de Deus: “para que haja mantimento na minha casa”
(Malaquias 3:10a).
OBSERVAÇÃO: Estudo
Bíblico, apresentado na Escola Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, pelo
Reverendo David Falcão, no dia 25/03/2001.
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