terça-feira, 5 de junho de 2018

O DEVER DE ENTREGAR O DÍZIMO A DEUS




TEXTO BÍBLICO: “Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e Eu me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida. Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos” (Malaquias 3:7-11).

     INTRODUÇÃO: Pouco a pouco as denominações evangélicas se vão conscientizando da obrigação e dever bíblicos de entregarem, na pessoa de seus membros, os dízimos de suas rendas que pertencem a Deus. As igrejas recalcitrantes [que resistem obstinadamente] e renitentes [teimosas], continuam a marcar passo, e a arrostar [encarar] grandes dificuldades quanto a sua sobrevivência material e espiritual, sob a maldição divina (Malaquias 4:1 – “Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho [palha que fica no campo depois da colheita]; o dia que vem os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo”). Vamos estudar a doutrina dizimal à luz da Palavra de Deus, reafirmando ser ela, a Bíblia, a nossa única regra infalível de fé e prática.

          I – O DÍZIMO É ANTERIOR A DISPENSAÇÃO DA LEI:
a)  ABRAÃO: “Melquisedeque, rei de Salém [antiga Jerusalém], trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo; abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo” (Gênesis 14:18-20).
b)  JACÓ: “Tendo-se levantado Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite. E ao lugar, cidade que outrora se chamava Luz, deu o nome de Betel. Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o Senhor será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo” (Gênesis 28:18-22).

     II – O DÍZIMO TRÁS BÊNÇÃOS PARA OS CRENTES: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida. Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos” (Malaquias 3:10-12).

     III – O DÍZIMO NÃO ENTREGUE A DEUS TRÁS MALDIÇÃO SOBRE O CRENTE: “Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda” (Malaquias 3:9).

     IV – ONDE SE DEVE ENTREGAR O DÍZIMO: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida” (Malaquias 3:10).

     V – A PRÁTICA DO DÍZIMO FOI CONFIRMADA POR JESUS: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mateus 23:23).

     VI – COMO DEVE SER RESGATADO O DÍZIMO USADO EM BENEFÍCIO PRÓPRIO: “Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela” (Levítico 27:31). Em outras palavras: quem usou o dízimo para uma emergência, não o entregando à tesouraria da Igreja, o fará posteriormente acrescentando sobre o mesmo mais 20%. Isto é o que Deus determina.

     VII – ESTÁ CERTO A IGREJA ENVIAR DÍZIMO AO SUPREMO CONCÍLIO DA IPB?: “Disse o Senhor a Moisés: Também falarás aos levitas e lhes dirás: Quando receberdes os dízimos da parte dos filhos de Israel, que vos dei por vossa herança, deles apresentareis uma oferta ao Senhor: o dízimo dos dízimos” (Números 18:25-26). “O sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro” (Neemias 10:38).

     CONCLUSÃO: O dizimista revela ser um crente:
1.  Obediente: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro” (Malaquias 3:10a).
2.  Honesto: Só usa o dinheiro que lhe pertence, administrando-o com sabedoria. No seu orçamento não figura despesa com o que pertence a Deus: o dízimo.
3.  Tem fé: Ele crê, sem hesitação, na promessa de Deus: “para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida. Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos” (Malaquias 3:10b-12).
4.  É um parceiro fiel de Deus: “para que haja mantimento na minha casa” (Malaquias 3:10a).

OBSERVAÇÃO: Estudo Bíblico, apresentado na Escola Dominical da Igreja Presbiteriana Memorial, pelo Reverendo David Falcão, no dia 25/03/2001.

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