quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

FALSOS PROFETAS – UM DOS SINAIS DOS TEMPOS



TEXTO BÍBLICO:
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que tem cauterizada a própria consciência” (I Timóteo 4:1-2).

     I – FOI PREDITO POR JESUS A SUA APARIÇÃO: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mateus 7:15-23). “No Monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá de tua vinda e da consumação do século. E Ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos” (Mateus 24:3-5). “Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos” (Mateus 24:10-11). “Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito” (Mateus 24:23-25).

II – FOI PREDITO POR PAULO: “Eu sei que, depois da minha partida [de Éfeso], entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentro vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um” (Atos 20:29-31).

III – FOI PREDITO POR PEDRO: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade” (II Pedro 2:1-2).

IV – FOI PREDITO POR JOÃO: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (I João 4:1).


CONCLUSÃO: “Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.  Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (II Coríntios 11:13-15).

domingo, 10 de dezembro de 2017

OS UNGIDOS DO SENHOR


TEXTO BÍBLICO: “Dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (Salmo 105:15).

     INTRODUÇÃO: O óleo era empregado:

1.  UNGIA OS CABELOS: “É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes” (Salmo 133:2).
2.  COMO REMÉDIO: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor” (Tiago 5:14).
3.  USADO EM CANDEIAS: “No entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas” (Mateus 25:4).
4.  UNÇÃO DOS HÓSPEDES: “Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés” (Lucas 7:46).
5.  EM CARÁTER RELIGIOSO: Consagração dos profetas, sacerdotes e reis - “A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar” (I Reis 19:16); “Por-lhe-ás a mirra na cabeça e sobre a mitra, a coroa sagrada. Então, tomarás o óleo da unção e lho derramarás sobre a cabeça; assim o ungirás” (Êxodo 29:6-7); e “Então desceu Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, e Benaia, filho de Joiada, e a guarda real, fizeram montar Salomão a mula que era do rei Davi e o levaram a Giom. Zadoque, o sacerdote, tomou do tabernáculo o chifre do azeite e ungiu a Salomão; tocaram a trombeta, e todo o povo exclamou: Viva o rei Salomão!”(I Reis 1:38-39).

A esses homens investidos dessas altas funções, foi dado o título de UNGIDOS DO SENHOR.

     I – LADO NEGATIVO: “Dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (Salmo 105:15).
a)  MIRIÃ E ARÃO: Conspiração em Hazerote – resultado trágico. “Falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita que tomara; pois tinha tomado a mulher cusita {natural de Cus [Etiópia] ou Cuxe (Península Arábica]}. E disseram: Porventura, tem falado o Senhor somente por Moisés? Não tem falado também por nós? O Senhor o ouviu. Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. Logo o Senhor disse a Moisés, e a Arão e a Miriã: Vós três, saí à tenda da congregação. E saíram eles três. Então, o Senhor desceu na coluna de nuvem e se pôs à porte da tenda; depois, chamou a Arão e a Miriã, e eles se apresentaram. Então, disse: Ouvi, agora, as minhas palavras; se entre vós há profeta, Eu, o Senhor, em visão a ele, me faço conhecer ou falo com ele em sonhos. Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a forma do Senhor; como, pois, não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés? E a ira do Senhor contra eles se acendeu; e retirou-se. A nuvem afastou-sede sobre a tenda; e eis que Miriã achou-se leprosa, branca como neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa. Então, disse Arão a Moisés: Ai! Senhor meu, não ponhas, te rogo, sobre nós este pecado, pois loucamente procedemos e pecamos” (Números 12:1-10).
b)  CORÉ, DATÃ E ABIRÃO: “Coré, filho de Isar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rubem. Levantaram-se perante Moisés com duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, eleitos por ela, varões de renome, e se ajuntaram contra Moisés e contra Arão e lhes disseram: Basta! Pois que toda a congregação é santa, cada um deles é santo, e o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos exaltais sobre a congregação do Senhor? Tendo ouvido isto, Moisés caiu sobre o seu rosto. E falou a Coré e a todo o seu grupo, dizendo: Amanhã pela manhã, o Senhor fará saber quem é dele e quem é o santo que Ele fará chegar a si; aquele a quem escolher fará chegar a si. Fazei isto: tomai vós incensários, Coré e todo o seu grupo; e, pondo fogo neles amanhã, sobre eles deitai incenso perante o Senhor; e será que o homem a quem o Senhor escolher, este será o santo; basta-vos, filhos de Levi. Disse mais Moisés a Coré: Ouvi agora, filhos de Levi: acaso é para vós outros coisa de somenos [irrelevante] que o Deus de Israel vos separou da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si, a fim de cumprirdes o serviço do tabernáculo do Senhor e estardes perante a congregação para ministrar-lhe; e te fez chegar, Coré, e todos os teus irmãos, os filhos de Levi, contigo? Ainda também procurais o sacerdócio? Pelo que tu e todo o teu grupo juntos estais contra o Senhor; e Arão, que é ele para que murmureis contra ele? Mandou Moisés chamar a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe; porém eles disseram: Não subiremos; porventura, é coisa de somenos que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel, para fazer-nos morrer neste deserto, senão que também queres fazer-te príncipe sobre nós? Nem tampouco nos trouxeste a uma terra que mana leite e mel, nem nos destes campos e vinhas em herança; pensas que lançarás pó aos olhos destes homens? Pois não subiremos. Então Moisés irou-se muito e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento levei deles e a nenhum deles fiz mal. Disse mais Moisés a Coré: Tu e todo o teu grupo, pode-vos perante o Senhor, tu, e eles, e Arão, amanhã. Tomai cada um o seu incensário e neles ponde incenso; trazei-o, cada um o seu, perante o Senhor, duzentos e cinqüenta incensários; também tu e Arão, cada qual o seu. Tomaram, pois, cada qual o seu incensário, neles puseram fogo, sobre eles deitaram incenso e se puseram perante a porta da tenda da congregação com Moisés e Arão. Coré fez ajuntar contra eles todo o povo à porta da tenda da congregação; então, a glória do Senhor apareceu a toda a congregação. Disse o Senhor a Moisés e a Arão: Apartai-vos do meio desta congregação, e os consumirei num momento. Mas eles se prostraram sobre o seu rosto e disseram: Ó Deus, Autor e Conservador de toda a vida, acaso, por pecar um só homem, indignar-te-ás contra toda esta congregação? Respondeu o Senhor a Moisés: Fala a toda esta congregação, dizendo: Levantai-vos do redor da habitação de Coré, Datã e Abirão. Então, se levantou Moisés e foi a Datã e a Abirão; e após ele foram os anciãos de Israel. E disse à congregação: Desviai-vos, peço-vos, das tendas destes homens perversos e não toqueis nada do que é seu, para que não sejais arrebatados em todos os seus pecados. Levantaram-se, pois, do redor da habitação de Coré, Datã e Abirão; e Datã e Abirão saíram e se puseram à porta da sua tenda, juntamente com suas mulheres, seus filhos e suas crianças. Então, disse Moisés: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a realizar todas estas obras, que não procedem de mim mesmo: se morrerem estes como todos os homens morrem e se forem visitados por qualquer castigo como se dá com todos os homens, então, não sou enviado do Senhor. Mas, se o Senhor criar alguma coisa inaudita [espantosa, extraordinária], e a terra abrir a sua boca e os tragar com tudo o que é seu, e vivos descerem ao abismo, então, conhecereis que estes homens desprezaram o Senhor. E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra debaixo deles se fendeu, abriu a sua boca e os tragou com as suas casas, como também todos os homens que pertenciam a Coré e todos os seus bens. Eles e todos os que lhes pertenciam desceram vivos ao abismo; a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação. Todo o Israel que estava ao redor deles fugiu do seu grito, porque diziam: Não suceda que a terra nos trague a nós também. Procedente do Senhor saiu fogo e consumiu os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.” (Números 16:1-35).
c)  SAUL E OS 80 SACERDOTES DO SENHOR: A recusa pelos soldados de obedecer a sua ordem de matança (Doegue, idumeu, chefe dos pastores de Saul, em Nobe, local da tragédia) - “Disse o rei aos da guarda, que estavam com ele: Volvei e matai os sacerdotes do Senhor, porque também estão de mãos dadas com Davi e porque souberam que fugiu e não mo fizeram saber. Porém os servos do rei não quiseram estender as mãos contra os sacerdotes do Senhor. Então, disse o rei a Doegue: Volve-te e arremete contra os sacerdotes. Então, se virou Doegue, o edomita, e arremeteu contra os sacerdotes, e matou, naquele dia, oitenta e cinco homens que vestiam estola sacerdotal de linho. Também a Nobe, cidade destes sacerdotes, passou a fio de espada: homens, e mulheres, e meninos, e crianças de peito, e bois, e jumentos, e ovelhas.” (I Samuel 22:17-19). RESULTADO: Deus o abandonou. “Tendo-se retirado de Saul o Espírito do Senhor, da parte deste um espírito maligno o atormentava” (I Samuel 16:14). “Consultou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas” (I Samuel 28:6). “Entretanto, os filisteus pelejaram contra Israel, e, tendo os homens de Israel fugido de diante dos filisteus, caíram feridos no monte Gilboa. Os filisteus apertaram com Saul e seus filhos e mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul. Agravou-se a peleja contra Saul; os flecheiros o avistaram, e ele muito os temeu. Então, disse Saul ao seu escudeiro: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham estes incircuncisos, e me traspassem, e escarneçam de mim. Porém o seu escudeiro não o quis, porque temia muito; então, Saul tomou da espada e se lançou sobre ela. Vendo, pois, o seu escudeiro que Saul já era morto, também ele se lanço sobre a sua espada e morreu com ele. Morreu, pois, Saul, e seus três filhos, e o seu escudeiro, e também todos os seus homens foram mortos naquele dia com ele. Vendo os homens de Israel que estavam desta banda do vale e daquém do Jordão que os homens de Israel fugiram e que Saul e seus filhos estavam mortos, desampararam as cidades e fugiram; e vieram os filisteus e habitaram nelas” (I Samuel 31:1-7).
d)  DAVID: Duas vezes teve ocasião de matar a Saul, mas não o fez – “Vieram, pois, Davi e Abisai, de noite, ao povo, e eis que Saul estava deitado, dormindo no acampamento, e a sua lança, fincada na terra à sua cabeceira; Abner e o povo estavam deitados ao redor dele. Então, disse Abisai a Davi: Deus te entregou, hoje, nas mãos o teu inimigo; deixa-me, pois, agora, encravá-lo com a lança, ao chão, de um só golpe; não será preciso segundo. Davi, porém, respondeu a Abisai: Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente? Acrescentou Davi: Tão certo como vive o Senhor, este o ferirá, ou o seu dia chegará em que morra, ou em que, descendo à batalha, seja morto. O Senhor me guarde de que eu estenda a mão contra o seu ungido; agora, porém, toma a lança que está à sua cabeça e a bilha [vaso de cerâmica] de água, e vamo-nos.” (I Samuel 26:7-11).
e)  JEREBOÃO E O PROFETA DO SENHOR: Jereboão quis pegar o profeta, mas a sua mão se secou – “Eis que, por ordem do Senhor, veio de Judá a Betel um home de Deus; e Jereboão estava junto ao altar, para queimar incenso. Clamou o profeta contra o altar, por ordem do senhor, e disse: Altar! altar! Assim diz o Senhor: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti incenso, e ossos humanos se queimarão sobre ti. Deu, naquele mesmo dia, um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o Senhor falou: Eis que o altar se fenderá, e se derramará a cinza que há sobre ele. Tendo o rei ouvido as palavras do home de Deus, que clamara contra o altar de Betel, Jereboão estendeu a mão sobre o altar, dizendo: Prendei-o. Mas a mão que estendera contra o homem de Deus secou, e não podia recolher. O altar se fendeu, e a cinza se derramou do altar, segundo o sinal que o homem de Deus apontara por ordem do Senhor” (I Reis 13:1-5).
f)  ACABE, JEZABEL E ELIAS: O rei foi morto – “Subiram o rei de Israel e Josafá, rei de Judá, a Ramote-Gileade. Disse o rei de Israel a Josafá: Eu me disfarçarei e entrarei na peleja; tu, porém, traja as tuas vestes. Disfarçou-se, pois, o rei de Israel e entrou na peleja. Ora, o rei da Síria dera ordem aos trinta e dois capitães dos seus carros, dizendo: Não pelejareis nem contra pequeno nem contra grande, mas somente contra o rei de Israel. Vendo os capitães dos carros de Josafá, disseram: Certamente, este é o rei de Israel. E a ele se dirigiram para o atacar. Porém Josafá gritou. Vendo os capitães dos carros que não era o rei de Israel, deixaram de o perseguir. Então, um homem entesou o arco e, atirando ao acaso, feriu o rei de Israel por entre as juntas da sua armadura; então, disse este ao seu cocheiro: Vira e leva-me para fora do combate, porque estou gravemente ferido. A peleja tornou-se renhida naquele dia; quanto ao rei, seguraram-no de pé no carro defronte dos siros, mas à tarde morreu. O sangue corria da ferida para o fundo do carro. Ao por do sol, fez-se ouvir um pregão [grito] pelo exército, que dizia: Cada um para a sua cidade, e cada um para a sua terra! Morto o rei, levaram-no a Samaria, onde o sepultaram. Quando lavaram o carro junto ao açude de Samaria, os cães lamberam o sangue do rei, segundo a palavra que o Senhor tinha dito; as prostitutas banharam-se nestas águas” (I Reis 22:29-38); e sua rainha, despedaçada pelos cães – “Tendo Jeú chegado a Jezreel, Jezabel o soube; então, se pintou em volta dos olhos, enfeitou a cabeça e olhou pela janela. Ao entrar Jeú pelo portão do palácio, disse ela: Teve paz Zinri, que matou a seu Senhor? Levantou ele o rosto para a janela e disse: Quem é comigo? Quem? E dois ou três eunucos olharam para ele. Então, disse ele: Lançai-a daí a baixo. Lançaram-na abaixo; e foram salpicados com o seu sangue a parede e os cavalos, e Jeú a atropelou. Entrando ele e havendo comido e bebido, disse: Olhai por aquela maldita e sepultai-a, porque é filha de rei.  Foram para a sepultar; porém não acharam dela senão a caveira, os pés e as palmas das mãos. Então, voltaram e lho fizeram saber. Ele disse: Esta é a palavra do Senhor, que falou por intermédio de Elias, o tesbita [de Tisbé, na região de Gileade], seu servo, dizendo: No campo de Jezreel, os cães comerão a carne de Jezabel. O cadáver de Jezabel será como esterco sobre o campo da herdade [fazenda] de Jezreel, de maneira que já não dirão: Esta é Jezabel.” (II Reis 9:30-37). “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:31).
g)  OS MENINOS E ELISEU: No caminho de Betel – “Então, subiu dali a Betel; e, indo ele pelo caminho, uns rapazinhos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobre, calvo! Virando-se ele para trás, viu-os e os amaldiçoou em nome do Senhor; então, duas ursas saíram do bosque e despedaçaram quarenta e dois deles” (II Reis 2:23-24).

     II – LADO POSITIVO:
a)  O PROFETA ELIAS E A VIÚVA DE SAREPTA: “Então, lhe veio a palavra do Senhor, dizendo: Dispõe-te, e vai a Sarepta, que pertence a Sidom, e demora-te ali, aonde ordenei a uma mulher viúva que te dê comida. Então, ele se levantou e se foi a Sarepta; chegando à porta da cidade, estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, uma vasilha de água para eu beber. Indo ela a buscá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me também um bocado de pão na tua mão. Porém ela respondeu: Tão certo como vive o Senhor, teu Deus, nada tenho cozido; há somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou preparar este resto de comida para mim e para meu filho; comê-lo-emos e morreremos. Elias lhe disse: Não temas; vai e faze o que disseste; mas primeiro faze dele para mim um bolo pequeno e traze-mo aqui fora; depois, farás para ti mesma e para teu filho. Porque assim diz o Senhor, o Deus de Israel: A farinha da tua panela não se acabará, e o azeite da tua botija não faltará, até ao dia em que o Senhor fizer chover sobre a terra. Foi ela e fez segundo a palavra de Elias; assim, comeram ele, ela e a sua casa muitos dias. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou, segundo a palavra do Senhor, por intermédio de Elias. Depois disto, adoeceu o filho da mulher, da dona da casa, e a sua doença se agravou tanto, que ele morreu. Então, disse ela a Elias: Que fiz eu, ó homem de Deus? Vieste a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade e matares o meu filho? Ele lhe disse: Dá-me o teu filho; tomou-o dos braços dela, e o levou para cima, ao quarto, onde ela mesmo se hospedava, e o deitou em sua cama; então clamou ao Senhor e disse: Ó Senhor, meu Deus, também até a esta viúva, com quem me hospedo, afligiste, matando-lhe o filho? E, estendendo três vezes sobre o menino, clamou ao Senhor e disse: Ó Senhor, meu Deus, rogo-te que faças a alma deste menino tornar a entrar nele. O Senhor atendeu á voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu. Elias tomou o menino, e o trouxe do quarto a casa, e o deu a sua mãe, e lhe disse: Vê, teu filho vive. Então, a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade” (I Reis 17:8-24).
b)  O CASAL SEM FILHOS EM SUNÉM E O PROFETA ELISEU: “Certo dia, passou Eliseu por Suném, onde se achava uma mulher rica, a qual o constrangeu a comer pão. Daí, todas as vezes que passava por lá, entrava para comer. Ela disse a seu marido: Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus. Façamos-lhe, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro, e ponhamos-lhe nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; quando ele vier à nossa casa, retirar-se-á para ali. Um dia, vindo ele para ali, retirou-se para o quarto e se deitou. Então, disse ao seu moço Geazi: Chama esta sunamita. Chamando-a ele, ela se pôs diante do profeta. Este dissera ao seu moço: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com muita abnegação; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale ao teu favor ao rei ou ao comandante do exército? Ela respondeu: Habito no meio do meu povo. Então, disse o profeta: Que se há de fazer por ela? Geazi respondeu: Ora, ela não tem filho, e seu marido é velho. Disse Eliseu: Chama-a. Chamando-a ele, ela se pôs à porta. Disse-lhe o profeta: Por este tempo, daqui a um ano, abraçarás um filho. Ela disse: Não, meu Senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva. Concebeu a mulher e deu à luz um filho, no tempo determinado, quando fez um ano, segundo Eliseu lhe dissera” (II Reis 4:8-17).
c)  JEREMIAS EM JERUSALÉM E O ETÍOPE: “Ouviu, pois, Sefatias, filho de Matã, e Gedalias, filho de Pasur, e Jucal, filho de Selemias, e Pasur, filho de Malquias, as palavras que Jeremias anunciava a todo o povo dizendo: Assim diz o Senhor: O que ficar nesta cidade morrerá à espada, à fome e de peste; mas o que passar para os caldeus viverá; porque a vida lhe será como despojo, e viverá. Assim diz o Senhor: Esta cidade infalivelmente será entregue nas mãos do exército do rei da Babilônia, e este a tomará. Disseram os príncipes ao rei: Morra este homem, visto que ele, dizendo assim estas palavras, afrouxa as mãos dos homens de guerra que restam nesta cidade e as mãos de todo povo; porque este homem não procura o bem-estar para o povo e sim o mal. Disse o rei Zedequias: Eis que ele está em vossas mãos; pois o rei nada pode contra vós outros. Tomaram, então, a Jeremias e o lançaram na cisterna de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; desceram a Jeremias com cordas. Na cisterna não havia água, senão lama; e Jeremias se atolou na lama. Ouviu Ebede-Meleque, o etíope, eunuco que estava na casa do rei, que tinham metido a Jeremias na cisterna; ora, estando o rei sentado à Porta de Benjamim, saiu Ebede-Meleque da casa do rei e lhe falou: Ó rei, senhor meu, agiram mal estes homens em tudo quanto fizeram a Jeremias, o profeta, que lançaram na cisterna; no lugar onde se acha, morrerá de fome, pois já não há pão na cidade. Então, deu ordem o rei a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Toma contigo daqui trinta homens e tira da cisterna o profeta Jeremias, antes que morra. Tomou Ebede-Meleque os homens consigo e foi à casa do rei, por debaixo da tesouraria, e tomou dali umas roupas usadas e trapos, e os desceu a Jeremias na cisterna, por meio de cordas. Disse Ebede-Meleque, o etíope, a Jeremias: Põe agora estas roupas usadas e estes trapos nas axilas, calçando as cordas; Jeremias o fez. Puxaram a Jeremias com as cordas e o tiraram da cisterna; e Jeremias ficou no átrio da guarda” (Jeremias 38:1-13). “Ora, tinha vindo a Jeremias a palavra do Senhor, estando ele ainda detido no átrio da guarda, dizendo: Vai e fala a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Eis que Eu trarei as minas palavras sobre esta cidade para mal e não para bem; e se cumprirão diante de ti naquele dia. A ti, porém, eu livrarei naquele dia, diz o Senhor, e não serás entregue nas mãos dos homens a quem temes. Pois certamente te salvarei, e não cairás à espada, porque a tua vida te será como despojo, porquanto confiaste em mim” (Jeremias 39:15-18).

CONCLUSÃO: Ninguém jamais ficou esquecido diante de Deus pelas atenções e benevolências dispensadas aos seus Ungidos – “Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta, no caráter de profeta, receberá o galardão de profeta; quem recebe um justo, no caráter de justo, receberá o galardão de justo. E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão” (Mateus 10:40-42).

1)  EXEMPLOS DE UNGIDOS DO SENHOR QUE NÃO PROCEDERAM BEM, E DEUS OS CASTIGOU: a) JONAS: “Deparou o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe” (Jonas 1:17); b) BALAÃO: “Abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo para o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça (recebeu, porém, o castigo da sua transgressão, a saber, um mudo animal de carga, falando com voz humana, refreou a insensatez do profeta)” (II Pedro 2:15-16); c) NADABE E ABIÚ: “Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre estes, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que lhes não ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor” (Levítico 10:1-2); d) O PROFETA DE BETEL: “Morava em Betel um profeta velho; vieram seus filhos e lhe contaram tudo o que o homem de Deus fizera aquele dia em Betel; as palavras que dissera ao rei, contaram-nas a seu pai. Perguntou-lhes o pai: Por que caminho se foi? Mostraram seus filhos por onde fora o homem de Deus que viera de Judá. Então, disse a seus filhos: Albardai-me um jumento. Albardaram-lhe o jumento, e ele montou. E foi após o homem de Deus e, achando-o sentado debaixo de um carvalho, lhe disse: És tu o homem de Deus que vieste de Judá? Ele respondeu: Eu mesmo. Então lhe disse: Vem comigo a casa e come pão. Porém ele disse: Não posso voltar contigo, nem entrarei contigo; não comerei pão, nem beberei água contigo neste lugar. Porque me foi dito pela palavra do Senhor: Ali, não comerás pão, nem beberás água, nem voltarás pelo caminho por que foste. Tornou-lhe ele: Também eu sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo a tua casa, para que coma pão e beba água. (Porém mentiu-lhe). Então, voltou ele, e comeu pão em sua casa, e bebeu água. Estando eles à mesa, veio a palavra do Senhor ao profeta que o tinha feito voltar; e clamou ao homem de Deus, que viera de Judá, dizendo: Assim diz o Senhor: Porquanto foste rebelde à palavra do Senhor e não guardaste o mandamento que o Senhor, teu Deus, te mandara, antes, voltaste, e comeste pão, e bebeste água no lugar de que te dissera: Não comerás pão, nem beberás água, nem beberás água, o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais. Depois de o profeta a quem fizera voltar haver comido pão e bebido água, albardou para ele o jumento. Foi-se, pois, e um leão o encontrou no caminho e matou; o seu cadáver estava atirado no caminho, e o jumento e o leão, parados junto ao cadáver. Eis que os homens passaram e viram o corpo lançado no caminho, como também o leão parado junto ao corpo; e vieram e disseram na cidade onde o profeta velho habitava. Ouvindo-o o profeta que o fizera voltar do caminho, disse: É o homem de Deus, que foi rebelde à palavra do Senhor; por isso, o Senhor o entregou ao leão, que o despedaçou e matou, segundo a palavra que o Senhor lhe tinha dito” (I Reis 13:11-26).

2)  AGORA, OS OBREIROS DA NOVA DISPENSAÇÃO, COMO DEVEM SER TRATADOS? a) ARÃO: “Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão” (Hebreus 5:4); “Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve” (Gálatas 1:15); b) REI UZIAS: “Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso. Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, com oitenta sacerdotes do Senhor, homens da maior firmeza; e resistiram ao rei Uzias e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para este mister; sai do santuário, porque transgrediste; nem será isso para honra tua da parte do Senhor Deus. Então, Uzias se indignou; tinha o incensário na mão para queimar incenso; indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu na testa perante os sacerdotes, na Casa do Senhor, junto ao altar do incenso. Então, o sumo-sacerdote Azarias e todos os sacerdotes voltaram-se para ele, e eis que estava leproso na testa, e apressadamente o lançaram fora; até ele mesmo se deu pressa em sair, visto que o Senhor o ferira. Assim, ficou leproso o rei Uzias até ao dia da sua morte; e morou, por ser leproso, numa caverna separada, porque foi excluído da Casa do Senhor; e Jotão, seu filho, tinha a seu cargo a casa do rei, julgando o povo da terra” (II Crônicas 26:16-21).
3)  COMO DEVEMOS TRATAR OS PASTORES: a) Imitai e obedecei – “Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram. Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hebreus 13:7,17); b) Duplicada honra – “Devem ser considerado merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino” (I Timóteo 5:17); c) Como anjo de Deus – “E, posto que a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto; antes, me recebestes como anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus” (Gálatas 4:14); d) Em grande estima – “Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros” (I Tessalonicenses 5:12-13); e) Jesus e seus obreiros – “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos” (Lucas 4:18); “Quem vos der ouvidos ouve-me a mim; e quem vos rejeitar a mim me rejeita; quem, porém, me rejeitar rejeita aquele que me enviou” (Lucas 10:16); “Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros” (Hebreus 1:9); “Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou” (Mateus 10:40).


OBSERVAÇÃO: Sermão preparado em 1960. 

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O DEVER DE LOUVAR-SE A DEUS






TEXTO BÍBLICO
“Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder. Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza. Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério (figura ao abaixo) e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!” (Salmo 150).



     I – PORQUE DEVEMOS LOUVAR A DEUS:
a)  Por causa de Sua bondade: “Rendei graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre” (Salmo 118:1).
b)  Por causa das Suas obras: “Grandes são as obras do Senhor, consideradas por todos os que nelas se comprazem. Em suas obras há glória e majestade, e a sua justiça permanece para sempre” (Salmo 111:2-3).
c)  Por causa de Seu perdão: “Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia” (Salmo 103:3-4).
d)  Por causa de Sua santidade: “Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante o seu santo monte, porque santo é o Senhor, nosso Deus” (Salmo 99:9).
e)  Por causa de Sua justiça: “Justo és, Senhor, e retos, os Teus juízos” (Salmo 119:137). “Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas obras” (Salmo 145:17).
f)  Pela integridade de Sua palavra: “Render-te-ei graças, Senhor, de todo o meu coração; na presença dos poderosos te cantarei louvores. Prostrar-me-ei para o teu santo templo e louvarei o teu nome, por causa da tua misericórdia e da tua verdade, pois magnificaste acima de tudo o teu nome e a tua palavra” (Salmo 138:1-2).

II – QUANDO DEVEMOS LOUVAR A DEUS:
a)  Cada dia: “Exaltar-te-ei, ó Deus meu e Rei; bendirei o Teu nome para todo o sempre. Todos os dias te bendirei e louvarei o Teu nome para todo o sempre” (Salmo 145:1-2).
b)  No dia da angústia: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei e tu me glorificarás” (Salmo 50:15).
c)  No dia da adversidade: “E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1:21).
d)  Em qualquer tempo ou sob qualquer circunstância: “Em tudo, daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (I Tessalonicenses 5:18).
III – COMO DEVEMOS LOUVAR A DEUS:

a)  Com inteligência: “Salmodiai a Deus, cantai louvores; salmodiai ao nosso rei, cantai louvores. Deus é o rei de toda a terra; salmodiai com harmonioso cântico” (Salmo 47:6-7).
a)  Com todos os instrumentos: “Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes(figura ao abaixo)  e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes” (Salmo 150:3-5).


b)  Com as nossas vozes: “Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!” (Salmo 150:6).
IV – ONDE DEVEMOS LOUVAR A DEUS:
a)  No Seu santo templo: “Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome” (Salmo 100:4).
b)  No santuário do lar.
c)  Na escuridão do cárcere: “Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam” (Atos 16:25).
d)  No santuário do coração: Zaqueu, a mulher Samaritana, o cego Bartimeu, os leprosos purificados, o endemoniado Gadareno, o cego da Porta Formosa do templo, o rapaz cego de nascença, etc.

OBSERVAÇÃO: Sermão proferido em 1978

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A VERDADEIRA FELICIDADE



TEXTOS BÍBLICOS: “Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós? Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza [mesquinhez, apego excessivo ao dinheiro ou riquezas]; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava [justificava] consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lucas 12:13-21). “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado [arrogante], nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações [discussões] sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro. De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências [ambição por bens materiais ou prazeres sexuais] insensatas e perniciosas [nocivas], as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmo se atormentaram com muitas dores” (I Timóteo 6:3-10).
    
INTRODUÇÃO: Em busca da felicidade!

Ilustração: Garrafas vazias.

     I – RIQUEZAS EFÊMERAS: “Porque as riquezas não duram para sempre, nem a coroa, de geração em geração” (Provérbios 27:24).

     II – O PERIGO DAS RIQUEZAS: “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera (Mateus 13:22).

     III – A AVAREZA: “Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15).

IV – O AMOR AO DINHEIRO: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências [ambição por bens materiais ou prazeres sexuais] insensatas e perniciosas [nocivas], as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmo se atormentaram com muitas dores” (I Timóteo 6:9-10).

     CONSELHOS:
1.  “Exorta os ricos (deste mundo) do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento (alegria); que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida” (I Timóteo 6:17-19).
2.  “O irmão, porém, de condição humilde, glorie-se na sua dignidade, e o rico, na sua insignificância, porque ele passará como a flor da erva. Porque o sol se levanta com seu ardente calor, e a erva seca, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do seu aspecto; assim também se murchará o rico em seus caminhos” (Tiago 1:9-11). “Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias. Eis que os salários dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até os ouvidos do Senhor dos Exércitos. Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado o vosso coração, em dia de matança; tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência” (Tiago 5:1-6).



OBSERVAÇÃO: Sermão preparado em 1960. Há referência a “Albertino Farias”

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A DOUTRINA DA IMPOSIÇÃO DAS MÃOS


TEXTOS BÍBLICOS: “Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus, o ensino de batismos e da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno. Isso faremos, se Deus permitir. É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia (desonra, vergonha). Porque a terra que absorve a chuva que freqüentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus; mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada. Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação, ainda que falamos desta maneira. Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos. Desejamos, porém, continue cada um de vós mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a plena certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas” (Hebreus 6:1-12). “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mateus 23:23). “Uma vez soltos, procuraram os irmãos e lhes contaram quantas coisas lhes haviam dito os principais sacerdotes e os anciãos. Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo: Porque se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs? Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido; porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste. Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram; agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus. Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez (coragem, bravura), anunciavam a palavra de Deus” (Atos 4:23-31).

     INTRODUÇÃO: Latim – imponere; em hebraico, quer dizer, deitar sobre ou pousar. “Isso faremos, se Deus permitir” (Hebreus 6:3). A Igreja Evangélica Neo-Reformada do Século XVIII por si, tem-se reformado tanto, redividido tanto, que chega a ser irreconhecível dentro do Espírito da Reforma de Lutero e do escritor de Hebreus – Igreja de Jerusalém, gentios e os Fariseus (Mateus 23:23 e Hebreus 6:6,11). Sobre a doutrina da Imposição das Mãos, iremos discutir os pontos com o auxílio de Deus. Vejamos:

     I – PARA SINAIS, PRODÍGIOS E MILAGRES: “Enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus” (Atos 4:30); “Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E costumavam todos reunir-se, de comum acordo, no Pórtico de Salomão” (Atos 5:12); “E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários” (Atos 19:11).

     II – PARA UNÇÃO DA CURA DIVINA DOS ENFERMOS: “E viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista. Então, Ananias foi e, entrando na casa, impôs sobre ele as mãos, dizendo: Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo” (Atos 9:12,17); “Mas as multidões, ao saberem, seguiram-no. Acolhendo-as, falava-lhes a respeito do reino de Deus e socorria os que tinham necessidade de cura” (Lucas 9:11); “E, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus” (Lucas 13:13); “Expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo” (Marcos 13:13); “Então, chegaram a Betsaida; e lhe trouxeram um cego, rogando-lhe que o tocasse. Jesus, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia e, aplicando-lhe saliva aos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: Vês alguma coisa? Este, recobrando a vista, respondeu: Vejo os homens, porque como árvores os vejo, andando. Então, novamente lhe pôs as mãos nos olhos e ele, passando a ver claramente, ficou restabelecido; e tudo distinguia de modo perfeito. E mandou-o Jesus embora para casa, recomendando-lhe: Não entres na aldeia” (Marcos 8:22-25); “Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.” (Tiago 5:13-15).

     III – PARA RECEBER A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO NO RITUAL PRÉ OU PÓS BATISMO: Pode ser antes do batismo com água, mas sem imposição. “Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus. Então, perguntou Pedro: Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo? E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então, lhe pediram que permanecesse com eles por alguns dias” (Atos 10:44-48); “Então, Ananias foi e, entrando na casa, impôs sobre ele as mãos, dizendo: Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo. Imediatamente, lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e tornou a ver. A seguir, levantou-se e foi batizado” (Atos 9:17-18); “Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo” (Atos 8:17); “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam” (Atos 19:6); “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos. E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. Por isso, diz: Quando Ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às regiões inferiores da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas. E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (Efésios 4:1-16).

IV – PARA ORDENAÇÃO DE PRESBÍTEROS, DIÁCONOS E BISPOS: “Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério” (I Timóteo 4:14); “Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos” (II Timóteo 1:6); “O parecer agradou a toda comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito (recém-convertido) de Antioquia. Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos” (Atos 6:5-6); “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene (antiga colônia grega na atual Líbia), Manaém, colaço (quase irmão) de Herodes, o tetrarca (governador), e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram” (Atos 13:1-3).

     V – PARA ABSOLVIÇÃO DE PECADOS CONFESSOS – DECLARAÇÃO FORMAL E PÚBLICA: “E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tiago 5:15-16); “Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem à disposição para isso” (Levítico 16:21).

     VI – PARA BÊNÇÃO GERAL E PARTICULAR (IGREJA, CASA, PESSOA): “Ao entrardes na casa, saudai-a; se, com efeito, a casa for digna, venha sobre ela a vossa paz; se, porém, não o for, torne para vós outros a vossa paz” (Mateus 10:12-13); “Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali” (Mateus 19:13-15); “Depois, tomou José a ambos, a Efraim na sua mão direita, à esquerda de Israel, e a Manassés na sua esquerda, à direita de Israel, e fê-los chegar a ele. Mas Israel estendeu a mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, que era o mais novo, e a sua esquerda sobre a cabeça de Manassés, cruzando assim as mãos, não obstante ser Manassés o primogênito. E abençoou a José, dizendo: O Deus em cuja presença andaram meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou durante a minha vida até este dia, o Anjo que me tem livrado de todo mal, abençoe estes rapazes; seja neles chamado o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e cresçam em multidão no meio da terra” (Gêneses 48:13-16); “Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade” (I Timóteo 2:8).

     VII – ALGUMAS ADVERTÊNCIAS E PERIGOS DESTA DOUTRINA: “A ninguém, imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplices de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro” (I Timóteo 5:22); “Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá e o feriu, por ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante Deus” (I Crônicas 13:10); “Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram=lhe Pedro e João; os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo. Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro, propondo: Concedei-me também a mi este poder, para aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito santo. Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus” (Atos 8:14-20).

     CONCLUSÃO: Estamos nós certos? Não está havendo descuido nesta doutrina? Eis a razão da ausência dos prodígios (milagres).


OBSERVAÇÃO: Sermão preparado em 1960.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

AS QUATRO LIBERDADES



TEXTO BÍBLICO
“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nEle: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes Tu: Sereis livres? Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:31-36).

     INTRODUÇÃO: Os homens bem formados tem-se batido, através dos séculos, para manter viva a liberdade entre os povos. A liberdade política, religiosa e de consciência tem encontrado os mais ardorosos apologistas através dos tempos. Por que devemos preservar a liberdade? Porque não é possível viver sem ela! Terão os homens, conquistado a liberdade absoluta, depois de manter as citadas anteriormente? E, no domínio espiritual, somos livres ou cativos? É o que vamos verificar.

     I – LIBERDADE DA CULPA OU CONDENAÇÃO: “Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da Lei, para praticá-las” (Gálatas 3:10). “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou do pecado e da morte” (Romanos 8:1-2).

II – LIBERDADE DO PODER DO PECADO: “Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado” (João 8:34). “Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça” (Romanos 6:17-18).

III – LIBERDADE DA LEI: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” (Gálatas 3:13). “Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Romanos 3:20). “Pois qualquer que guarda toda a Lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago 2:10).

IV – LIBERDADE DO TEMOR DA MORTE: O que faz uma pessoa temer a morte é o juízo vindouro que a ela se segue. “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” (Hebreus 2:14-15). Aquele que confia em Jesus não deve temer a morte. Ela é apenas um meio do crente entrar na glória eterna, estar com Jesus, e esperar a vinda de seus entes queridos que ainda estão na terra.

CONCLUSÃO: O único meio de se conquistar estas quatro liberdades está na fé do Cristo da Bíblia. A religião que negar ou ignorar a necessidade da expiação de Cristo, é inepta para resgatar o pecador da condenação e da culpa.


sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A VINDA DE CRISTO


TEXTOS BÍBLICOS: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras. Dize estas coisas: exorta e repreende também com toda a autoridade. Ninguém te despreze.” (Tito 2:11-14). “Sede, pois, irmãos, pacientes, até avinda do Senhor: Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima” (Tiago 5:7-8).


     INTRODUÇÃO: Efeitos da crença em sua volta – se cremos na vinda de nosso Senhor, seremos:

     I – PUROS DE CORAÇÃO: A pureza interna é essencial para se ver retamente a conduta externa. “E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como Ele é puro” (I João 3:3).

     II – RESOLUTOS NO PROPÓSITO: Nós somos exortados a - “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo” (I Pedro 1:13). Como a cinta ata o corpo, assim a verdade da Vinda do Senhor manterá unida, num propósito resoluto, a mente de nossa determinação.

     III – SANTOS NA VIDA: A razão porque o Senhor santifica e purifica agora a sua Igreja, é que Ele a quer apresentar a si mesmo Igreja Gloriosa – “Para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Efésios 5:26-27). As vestes imaculadas de uma vida santificada têm um imprescindível valor na glória futura – “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhes a glória, porque são chegadas às bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou (enfeitou-se)” (Apocalipse 19:7); “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva, adornada para o seu esposo” (Apocalipse 21:2).

IV – ARDOROSOS NO AMOR: A razão porque Paulo servia ao Senhor tão fielmente era porque ele amava ao Senhor devotamente (dedicadamente) – “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (II Timóteo 4:6-8).

     V – PACIENTES NA TRIBULAÇÃO: Quando Tiago exortava paciência na perseguição, e firme persistência no meio da zombaria, ele disse – “Sede, pois, irmãos, pacientes, até avinda do Senhor: Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas” (Tiago 5:7); e repete a sua exortação ao dizer - “Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima” (Tiago 5:8).

     VI – EXPECTANTES NA ATITUDE: Diz-se dos cristãos primitivos, que eles estavam esperando pelo Filho de Deus, dos céus; e o resultado de conhecer-se a graça de Deus é que nós esperamos pela – “bem-aventurada esperança é a aparição gloriosa de nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo”. “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras. Dize estas coisas: exorta e repreende também com toda a autoridade. Ninguém te despreze.” (Tito 2:11-14). “E para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem Ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura” (I Tessalonicenses 1:10).

     VII – FIÉIS NO SERVIÇO: O nosso Senhor nos tem ordenado que estejamos em contínua atividade até que Ele venha, e como nós somos fiéis a Ele, negociando com o talento do Evangelho, que Ele entregou a nossa confiança, seremos devidamente galardoados (recompensados) – “Ouvindo eles estas coisas, Jesus propôs uma parábola, visto estar perto de Jerusalém e lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente. Então, disse: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar. Chamou dez servos seus, confiou-lhe dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte. Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós. Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do reino, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber que negócio cada um teria conseguido. Compareceu o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez. Respondeu-lhe o senhor: Muito bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades. Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco. A este disse: Terás autoridade sobre cinco cidades. Veio, então, outro, dizendo: Eis aqui, senhor, a tua mina, que eu guardei embrulhada num lenço. Pois tive medo de ti, que és homem rigoroso; tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste. Respondeu-lhe: Servo mau, por tua própria boca te condenarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei; porque não puseste o meu dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, o receberia com juros. E disse aos que o assistiam: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem as dez. Eles ponderaram: Senhor, ele já tem dez. Pois eu vos declaro: a todo o que tem dar-se-lhe-á; mas, ao que não tem, o que tem lhe será tirado. Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença” (Lucas 19:11-27).



OBSERVAÇÃO: Sermão preparado em 1960.