domingo, 22 de junho de 2014

OS QUATRO TIAGOS DO NOVO TESTAMENTO



     TEXTO BÍBLICO: “Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado [1.100 metros]. Quando ali entraram, subiram para o cenáculo onde se reuniam Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” (Atos 1:12-14).

     I - TIAGO, FILHO DE ZEBEDEU – APÓSTOLO
     “Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu” (Mateus 10:1-4).
     Ele era irmão do Apóstolo João, sem o qual Ele nunca foi mencionado, e com o qual, junto com Pedro, ele foi admitido a intimidade especial de Nosso Senhor.
     “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.” (Mateus 17:1-2). “Falava Ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: tua filha já morreu; porque ainda incomodas o Mestre? Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente. Contudo, não permitiu que alguém o acompanhasse, senão Pedro e os irmãos Tiago e João”(Marcos 5:35-37). “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, Tiago e João e levou-os sós, à parte, a um alto monte. Foi transfigurado diante deles“(Marcos 9:2). “Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto Eu vou orar. E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia” (Marcos 14:32-33).
Ele foi martirizado por Herodes.
“Por aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da igreja para os maltratar, fazendom passar a fio de espada a Tiago, irmão de João”(Atos 2:1-2).
II – TIAGO, FILHO DE ALFEU – APÓSTOLO
“Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu” (Mateus 10:1-4).
Ele é chamado de Tiago, “o Menor”, isto é, mais baixo do que Tiago, o filho de Zebedeu.
“Estavam também ali algumas mulheres, observando de longe; entre elas, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé” (Marcos 15:40).

III – TIAGO, O IRMÃO DE JESUS
Ele viu Jesus ressuscitado.
“Tendo Jesus proferido estas parábolas, retirou-se dali. E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizamvam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa. E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles” (Mateus 13:53-58). “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs E escandalizavam-se nele” (Marcos 6:3). “Decorridos três anos, então, subi a Jerusalém para avistar-me com Cefas [Pedro] e permaneci com ele quinze dias; e não vi outro dos apóstolos, senão Tiago, o irmão do Senhor” (Gálatas 1:18-19). “Passadas estas coisas, Jesus andava pela Galiléia, porque não desejava correr a Judeia, visto que os judeus procuravam matá-lo. Ora, a festa dos judeus, chamada de Festa dos Tabernáculos, estava próxima. Dirigiram-se, pois, a ele os seus irmãos e lhe disseram: Deixa este lugar e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque ninguém há que procure ser conhecido em público e, contudo, realize os seus feitos em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele. Disse-lhe, pois, Jesus: O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso sempre está presente. Não pode o mundo odiar-vos, mas a mim me odeia, porque Eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más. Subi vós outros à festa; Eu, por enquanto, não subo, porque o meu tempo ainda não está cumprido. Disse-lhe Jesus estas coisas e continuou na Galiléia” (João 7:1-9). “Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado [1.100 metros]. Quando ali entraram, subiram para o cenáculo onde se reuniam Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” (Atos 1:12-14). “Ele (Pedro), porém, fazendo-lhes sinal com a mão para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão e acrescentou: anunciai isto a Tiago e aos irmãos”(Atos 12:17). “Depois que eles terminaram, falou Tiago, dizendo: Irmãos, atentai nas minhas palavras”(Atos 15:13). “Tendo nós chegado a Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria. No dia seguinte, Paulo foi conosco encontrar-se com Tiago, e todos os presbíteros se reuniram”(Atos 21:17-18). “e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mime a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fossemos para os gentios, e eles, para a circuncisão; recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer. Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão”(Gálatas 2:9-12). “Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos” (I Coríntios 15:7).

IV - TIAGO, O PAI DO APÓSTOLO JUDAS
     “Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado [1.100 metros]. Quando ali entraram, subiram para o cenáculo onde se reuniam Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” (Atos 1:12-14). “Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou traidor” (Lucas 6:16).

quarta-feira, 4 de junho de 2014

DE LONGE, O QUE O SENHOR VÊ EM NÓS? DE PERTO, O QUE ELE ENCONTRA?



TEXTO BÍBLICO: “No dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos. Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto. E foram para Jerusalém. Entrando Ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo; também ensinava e dizia: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores. E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina. Em vindo a tarde, saíram da cidade” (Marcos 11:12-18).

     QUAL A RELAÇÃO ENTRE O QUE JESUS FEZ COM A FIGUEIRA E O QUE FEZ COM OS VENDILHÕES DO TEMPLO?
     As duas histórias aparecem juntas. No primeiro caso, Jesus secou a figueira porque de longe ela aparentava ter frutos e não tinha. No segundo caso, Ele expulsou os vendilhões porque o templo deveria ser casa de oração para todos os povos e não o era.

     I – A MERCANTILIZAÇÃO DA FÉ: Um dos piores inimigos da fé evangélica é o processo de mercantilização da fé com todos os seus derivados. Esse processo cresce e está vigoroso em nosso meio. No entanto isso só produz folhas e não frutos. Esta figueira será e já está julgada.

     II – A FALSA ESPIRITUALIDADE: Uma espiritualidade que faz pouco caso da revelação contida nas Escrituras acaba se tornando uma capa religiosa para um sistema que transforma a casa de oração para todos os povos em covil de ladrões.

     III – A REALIDADE ATUAL: Estamos diante de uma realidade na qual as aparências enganam. O que parece frondoso à distância, pode se mostrar enganoso de perto. O templo que parecia ativo em sua função de ser o lugar onde o nome de Deus era invocado, revelou-se uma aberração espiritual e moral.

     CONCLUSÃO: Vamos nos perguntar: De longe, o que o Senhor Jesus vê em nós? De perto, o que Ele encontra? A medida em que essa entidade “mercado”, com seus valores e paradigmas, aperfeiçoa seu funcionamento e sofistica sua capacidade de formar padrões (modelos, paradigmas), ela estende seus tentáculos sobre cada esfera da vida humana, inclusive sobre nós, na Igreja. O que nos deixa perplexos é a nossa incapacidade de discernir esse processo. A nossa Igreja está absorvendo valores e objetivos que ameaça sua obediência a Cristo. Isso está nos levando a um ajuste tão fino com a realidade circundante, que a diferença entre o mundo e a Igreja se torna apenas teórica. O resultado é que estamos trazendo para o “templo” um sistema idolátrico com cara de piedade evangélica. Este é o mal mais terrível – o mal com cara de bem. Até quando, como Igreja, vamos dar boas vindas, de forma acrítica, a toda e qualquer novidade que bate à nossa porta pelo simples fato de ser mais uma novidade? Até que ponto o mercado se tornou o eixo da espiritualidade evangélica? Será que também estamos dando um rosto de piedade aquilo que ofende a santidade de nosso Deus?