quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O CAMINHO DA VITÓRIA




TEXTO BÍBLICO: “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar d’olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão (peça de ferro ponte aguda usada para espetar o boi)? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (I Coríntios 15:50-58). “Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer” (Apocalipse 6:1-2).

INTRODUÇÃO: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Coríntios 15:50-58).
O caminho de Deus da nossa vida não é apenas um caminho de vitória, mas, sim, O CAMINHO DA VITÓRIA, isto é, o único caminho. Ele nos concede a vitória na mais alta esfera e sobre os mais poderosos inimigos do homem; sobre as forças do mal que se esforça para dominar toda a vida humana. 
Em Efésios 6:12, nós lemos: “”Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. Os nossos mais poderosos e sutis inimigos não são aqueles que nós vemos com os nossos olhos, mas aqueles que operam no mundo invisível. Eis, pois, aí, onde a nossa vitória deve ser conquistada a todo custo. Perde-la se constitui a maior catástrofe da vida. Todo o coração humano se constitui num verdadeiro campo de batalha, onde conflitos mortais são travados. Eis, pois, aí o lugar onde paira uma sombra ameaçadora, pois as possibilidades meramente humanas são precárias para a tão necessária vitória. Eis, pois, a razão de nosso texto conter a mais alvissareira notícia jamais ouvida pelos homens e mulheres: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Esta vitória é a provisão do Cristianismo, e estas palavras são o grito de júbilo de um coração crente. O Cristianismo é O CAMINHO DA VITÓRIA para todos os homens porque oferece o único Vencedor para todos os homens. O caminho de Deus não é um dos muitos caminhos para a vitória; ele é o único caminho do triunfo para a alma. Enquanto a “vitória” no texto se refira primariamente à conquista final e completa sobre a morte e o túmulo, se estende ainda às suas naturais conseqüências. Há uma série de conflitos, cada um deles envolvendo vitória, os quais terminam com a vitória final. A vitória, do ponto de vista do Novo Testamento, constitui uma experiência progressiva: uma vitória conduzindo a outra vitória. Busquemos, agora, analisar o conteúdo desta palavra, a saber, VITÓRIA, expressa no texto em estudo:
I – VITÓRIA SOBRE A CULPA DO PECADO: Este é um dos principais aspectos da vitória que o crente experimenta. O pecado produz a consciência de culpa, e a culpa trás a pena. O pecado vai de encontro aos nossos princípios de moral, produzindo um sentimento de condenação subjetiva (interna). Nós somos culpados diante de Deus. Foi isto que levou Davi a exclamar: “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo mo teu falar e puro no teu julgar” (Salmo 51:4). Isto faz o pecado uma coisa muito séria. Ele é alguma coisa que vai contra Deus, bem como contra a nossa natureza moral. O próprio Daniel Webster (Senador americano no período que antecedeu a Guerra Civil), afirmou que o maior pensamento que sempre tinha na memória “foi a minha própria responsabilidade diante de Deus”. Uma das mais solenes declarações na Bíblia é esta: “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Romanos 14:12). Que experiência terrível não será o estarmos perante o Deus Santíssimo com a consciência de nossos pecados cometidos durante a nossa vida terrena. Tem sido este pensamento que tem levado muita gente  a meditar na sua responsabilidade espiritual ante a perspectiva de juízo e condenação pelos pecados e crimes cometidos contra a Santa Lei de Deus. O GRANDE PROBLEMA DA VIDA É ESTE: “Como pode alguém ter vitória sobre a culpa do pecado, desde que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus?” Cristo tem a única e verdadeira resposta a esta pergunta. Há muitos outros caminhos que os homens e mulheres estão procurando. Alguns, como criminosos primários, procuram formar os seus álibis. A situação, todavia, permanece a mesma, uma vez que todos os pecadores são responsáveis pelos seus próprios pecados. Alguns tentam esquecer a sua conduta má, porém, tudo o que faz, está sendo registrado implacavelmente nas páginas do livro de sua própria alma, registro este que ninguém pode rasurar. Outros experimentam diminuir os seus pecados praticando boas obras, como se a vida fosse uma espécie de livro de escrituração, onde eles estivessem ansiosos de ter bastante lançamento no crédito ao lado da despesa, para superar o débito. Enquanto homens e mulheres lançam mão desse expediente para conseguir a vitória sobre a culpa do pecado, nenhum deles procura satisfazer plenamente o seu coração agitado. Há uma expressão interessante em Hebreus 10:1-2 (“Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca, jamais, pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. Doutra sorte, não teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de pecados?”) referente aos sacrifícios do Velho Testamento. Eles são transitórios e repetidos até que o Cordeiro de Deus viesse ao mundo para fazer uma expiação completa da culpa do pecado. Este trecho de Hebreus nos ensina que os sacrifícios dos animais não tinham poder para anular a consciência da culpa do pecado dos seus adoradores. Portanto, eles tinham de ser repetidos anos após anos. Todavia, o que aqueles sacrifícios não puderam fazer, o sacrifício perfeito e supremo de Jesus Cristo o conseguiu. Isto é o que lemos em Hebreus 9:13-14: “Portanto, o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, e muito mais o sangue de Cristo, que, pelo seu Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”. Que gloriosas palavras! Notemos a expressão: “purificará a nossa consciência”. O sangue de Cristo purifica as consciências da culpa do pecado. Será esta a vossa experiência, amigo ouvinte? Terá Cristo afastado de vós a vergonha e culpa, e colocado o vosso coração em paz e descanso diante de Deus?  “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”.
II – VITÓRIA SOBRE O PODER DO PECADO: O pecado é um poder real na vida humana, poder que muitos estão longe de livrar-se e não sabem onde o podem localizar. O pecado não é apenas aquilo que nós fazemos; ele é o que nós somos. Nós somos pecadores não porque pecamos, mas pecamos porque somos pecadores, e somos pecadores por possuirmos uma natureza pecaminosa; ela é o lodo e a trama de nossa vida. O salmista assim exclamou: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmo 51:5). Como vemos, o pecado é inerente a nossa natureza. Ele se manifesta desde a mais tenra criança, e continua mantendo a sua presença indefinidamente. Quando crescemos nos tornamos pecadores em pensamentos, palavras e obras. Tentamos dominar esta tendência má, mas somos continuamente derrotados. Em Romanos 7:19, temos um quadro gráfico do tremendo esforço do coração do Apóstolo Paulo, traduzidos nestas suas palavras: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço”. E o capítulo termina com a exclamação: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 7:25). Para a sua situação de desespero, Jesus vem em seu auxílio. Não há outro meio que nos possa livrar do poder do pecado fora de Cristo. COMO JESUS NOS PODE SALVAR DO PODER DO PECADO QUE EXISTE DENTRO DE NOSSOS CORAÇÕES? São Paulo responde: “Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8:2). Aqui vemos que uma nova lei, na forma de uma nova vida, vem solucionar nosso problema interior. Nos corações pecaminosos que temos, vem uma nova vida sem pecado, santa, conforme lemos em Gálatas 2:20: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. O poder do pecado no coração é destruído pelo poder Supremo que o remove: Cristo. A vitória é assim alcançada através de Jesus.
III – VITÓRIA SOBRE O MUNDO: Que mundo necessitamos conquistar? O Apóstolo João nos responde “Porque tudo que há no mundo, a concupiscência (desejo desmedido de bens ou prazeres materiais) da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba (orgulho) da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (I João 2:16). “Estas coisa vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33). “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (I João 5:4-5). “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).
IV – VITÓRIA SOBRE O DIABO: Paulo, ao escrever aos crentes em Roma, disse: “E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás” (Romanos 16:20). O príncipe deste mundo está aparentemente vitorioso no momento, mas o seu fim não tardará. Jesus teve consciência de que a Sua morte na cruz decretaria a derrota final de Satanás. Por isso Ele disse: “Porque o príncipe deste mundo já está julgado” (João 16:11). Leiamos o que nos diz Apocalipse 12:11-12: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida”; Apocalipse 20:1-2: “Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos”.
V – VITÓRIA SOBRE A MORTE E O TÚMULO: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). “Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (II Coríntios 5:8). “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne” (Filipenses 1:21-24). “O último inimigo a ser destruído é a morte” (I Coríntios 15:26). “E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Coríntios 15:54-57). “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25). “Em verdade, em verdade vos digo que vem à hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão” (João 5:25).
CONCLUSÃO: “Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, Eu lhe darei autoridade sobre as nações” (Apocalipse 2:26). “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também Eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono” (Apocalipse 3:21). “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do vosso Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (I Coríntios 15:58).

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

DIVISIONISTAS


TEXTO BÍBLICO: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer. Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós. Refiro-me ao fato de cada um de vós dizer: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo? Dou graças [a Deus] porque a nenhum de vós batizei, exceto Crispo e Gaio; para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome. Batizei também a casa de Estéfanas; além destes, não me lembro se batizei algum outro. Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo” (I Coríntios 1:10-17). “Outra vez digo: ninguém me considere insensato; todavia, se o pensais, recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco. O que falo, não falo segundo o Senhor e sim como por loucura, nesta confiança de gloriar-me. E, posto que muitos se gloriam segundo a carne, também eu me gloriarei. Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos” (II Coríntios 11:16-19).

I -  NÃO TEM O ESPÍRITO SANTO: “São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito” (Judas 19). 
II -  PERTURBAM A VIDA DA IGREJA: “Porque, antes de tudo, estou informado haver divisões entre vós quando vos reunis na igreja; e eu, em parte, o creio” (I Coríntios 11:18).
III – FAZEM AS OBRAS DA CARNE:   “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, facções” (Gálatas 5:19-20).
IV – NÃO DEVEMOS SEGUI-LOS: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendeste; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos” (Romanos 16:17-18).
V – PRETEXTO DE EVANGELIZAR: “Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade” (Filipenses 1:15)
CONCLUSÃO: QUE DEVEMOS FAZER (QUAL DEVE SER A NOSSA ATITUDE): “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (I Coríntios 1:10). “Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior. Além disso, a linguagem deles corrói como câncer; entre os quais se incluem Himeneu e Fileto” (II Timóteo 2:14-17). “Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as sua obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz” (Tiago 3:13-18).