TEXTO BÍBLICO: “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus
Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua
pobreza, vos tornásseis ricos” (II Coríntios 8:9).
INTRODUÇÃO:
Como Igreja de Cristo, e identificados como crentes presbiterianos, qual tem
sido nossa atuação e comportamento para com os pobres? O que a Bíblia nos
ensina a respeito deles? Vejamos!
I – DEUS
OS ESCOLHEU: “Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhor da glória, em acepção de pessoas. Se, portanto, entrar na vossa sinagoga
algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajes de luxo, e entrar também
algum pobre andrajoso, e tratardes com deferência o que tem os trajes de luxo e
lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu,
fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés, não fizestes
distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juízes tomados de perversos
pensamentos? Ouvi, meu amados irmãos. Não
escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e
herdeiros do reino que Ele prometeu aos que amam? Entretanto, vós outros
menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos
arrastam para tribunais? Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre vós
foi invocado? Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazes bem; se, todavia, fazeis acepção de
pessoas, cometeis pecado, sendo arguidos pela lei como transgressores. Pois
qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de
todos” (Tiago 2:1-10). “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não
foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos
de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo
para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para
envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as
desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de
que ninguém se vangloria na presença de Deus” (I Coríntios 1:26-29).
II – COMO
DEUS OS TRATA: “Eu sou pobre e necessitado, porém o Senhor cuida de mim; tu
é o meu amparo e o meu libertador; não te detenhas, ó Deus meu!” (Salmo 40:17).
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os
pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista
aos cegos, para por em liberdade os oprimidos” (Lucas 4:18-19). “Então, olhando
Ele para os seus discípulos, disse-lhes: Bem-aventurados vós, os pobres, porque
vosso é o reino de Deus” (Lucas 6:20). “Então, Jesus lhes respondeu: Ide e
anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos veem, os coxos andam, os
leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos
pobres, anuncia-se-lhes o evangelho” (Lucas 7:22).
III – DEUS
RECOMPENSA AOS QUE TRATAM BEM AOS POBRES:
“Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do
mal. O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o
entrega à discrição dos seus inimigos. O Senhor o assiste no leito da
enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama” (Salmo 41:1-3). “Antes, ao dares
um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás
bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua
recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos” (Lucas 14:13-14).
IV – COMO
DEVEMOS TRATAR OS POBRES:
a) Com imparcialidade: “Nem com o pobre
serás parcial na sua demanda” (Êxodo 23:3). “Não perverterás o julgamento do
teu pobre na sua causa” (Êxodo 23:6).
b) Com generosidade: “Porém, no sétimo
ano, a deixarás descansar [a terra] e não a cultivarás, para que os pobres de
teu povo achem o que comer, e do sobejo comam os animais do campo. Assim farás com a tua vinha e com o teu
olival” (Êxodo 23:11).
c) Indistintamente: “Quando entre ti
houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas cidades, na tua terra que
o Senhor, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás as mãos
a teu irmão pobre; antes, lhe abrirás de todo a mão e lhe emprestarás o que lhe
falta, quanto baste para a sua necessidade. Guarda-te não haja pensamento vil
no teu coração, nem digas: Está próximo o sétimo ano, o ano da remissão, de sorte
que os teus olhos sejam malignos para com teu irmã pobre, e não lhes dês nada,
e ele clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado. Livremente, lhe darás, e
não seja maligno o teu coração, quando lhe deres; pois, por isso, te abençoará
o Senhor, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que empreenderes. Pois nunca deixará de haver pobres na terra;
por isso, Eu te ordeno: livremente abrirás a mão para o teu irmão, para o
necessitado, para o pobre na tua terra” (Deuteronômio 15:7-11).
CONCLUSÃO: “Recomendando-nos
somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer”
(Gálatas 2:10). “Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em
benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém” (Romanos 15:26).
OBSERVAÇÃO: Sermão pregado pelo Reverendo David Falcão no CERTO (Centro Evangélico de Reabilitação e Terapia),
pelo seu aniversário, no dia 29 de julho de 2000, às 15 horas, à convite de seu
Presidente ISRAEL.