sábado, 19 de abril de 2014

A PÁSCOA



     Páscoa é a festa anual dos hebreus em memória da sua saída do Egito. Também, é a festa anual dos Cristãos em memória da Ressurreição de Cristo.
     Os judeus celebravam a Páscoa à tarde do dia 14 de Nizam (março do calendário Gregoriano). Para eles, era a comemoração da Libertação do Cativeiro do Egito e da passagem do Mar Vermelho.
     A palavra “PÁSCOA“ vem do aramaico pascha, em hebraico pasoch. Ambas palavras significam “passagem”. Como Cristo ressuscitou por época da Páscoa dos judeus, e como a ressurreição era a passagem da morte para a vida, os Cristãos conservaram essa denominação para a Festa da Ressurreição de Cristo.
     São Paulo considera a Ressurreição de Cristo como fundamento e pedra angular de todo o monumento dogmático da Igreja, a ponto de afirmar: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a vossa fé” (I Coríntios 15:14). Era obrigatório, aos judeus, comer, na Páscoa, pão sem fermento e um cordeiro macho, com um ano de idade, como fora prescrito aos hebreus, na libertação do cativeiro do Egito.
Vejamos o que diz Êxodo 12:1-20: “Disse o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito: Este mês vos será o principal dos meses: será o primeiro mês do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa de seus pais, um cordeiro para cada família. Mas se a família for pequena para um cordeiro, então convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem  para o cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês; e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem, naquela noite comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura (vísceras). Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queima-lo-eis no fogo. Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; come-lo-eis à pressa: é a páscoa do Senhor. Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito: Eu sou o Senhor. O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes: quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia vos será por memorial e o celebrareis como solenidade ao Senhor: nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer cousa levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel. Ao primeiro dia haverá para vós outros santa assembléia; também ao sétimo dia tereis santa assembléia; nenhuma obra se fará neles, exceto o que diz respeito ao comer; somente isso podereis fazer. Guardai, pois, a festa dos pães asmos, porque nesse mesmo dia tirei vossas hostes da terra do Egito: portanto guardareis este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo. Desde o dia catorze do primeiro mês à tarde, comereis pães asmos até a tarde do dia vinte e um do mesmo mês. Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado será eliminado da congregação de Israel, assim o peregrino como o natural da terra. Nenhuma cousa levedada comereis; em todas as vossas habitações comereis pães asmos”.
     O peixe foi o primeiro símbolo de identificação entre os Cristãos, quando perseguidos.
     O peixe, um dos símbolos mais antigos do Cristãos, está vinculado às aparições de Jesus, que sempre se liga à presença do peixe em sua história, após à Ressurreição, e diz respeito ao próprio Cristo Ressuscitado. 
     Como exemplos, citamos o texto em João 21:5-13: “Perguntou-lhes Jesus: Filhos, tendes aí alguma cousa de comer? Responderam-lhe: Não. Então lhes disse: Lançai a rede à direita do barco, e achareis. Assim fizeram, e já não podiam puxar a rede, tão grande era a quantidade de peixes. Aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor! Simão Pedro, ouvindo que era o Senhor, cingiu-se com sua veste porque se havia despido, e lançou-se ao mar; mas os outros discípulos vieram no barquinho puxando a rede com os peixes; porque não estavam distantes da terra, senão quase duzentos côvados (aproximadamente 100 metros). Ao saltarem em terra viram ali umas brasas e em cima peixes; e havia também pão. Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que acabastes de apanhar. Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, não obstante serem tantos, a rede não se rompeu”.
     Também, o texto em Lucas 24:41-43: “E, por não acreditarem eles ainda, por causa da alegria, e estando admirados. Jesus lhes disse: Tendes aqui alguma cousa que comer? Então lhe apresentaram um pedaço de peixe assado [e um favo de mel]”. E Ele comeu na presença deles.

     O SIGNIFICADO DO FERMENTO: “Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceu-lhes levar pão. E Jesus lhes disse: Vede, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. Percebendo-o Jesus, disse: Porque discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantos cestos tomastes? Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: Acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus. Então entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e saduceus” (Mateus 16:5-12).

     O SIGNIFICADO DOS PÃES ASMOS: “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois de fato sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado. Por isso celebremos a festa, não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia; e, sim, com os asmos da sinceridade e da verdade” (I Coríntios 5:6-8). “E assim, se alguém está em Cristo, é nova Criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (II Coríntios 5:17).

      TODOS PECARAM: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23).

     PASSAGEM DA MORTE PARA A VIDA: “Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).

       JESUS, O CORDEIRO PASCAL: “No dia seguinte, viu João a Jesus que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29).

     A PÁSCOA DO CRISTÃO: A RESSURREIÇÃO DE JESUS: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a vossa fé” (I Coríntios 15:14).


     CRISTO: OVELHA SEM DEFEITO: “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, antes foi ele tentado em todas as cousas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:14-15).

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A REGRA DE VIDA PARA O CRENTE



TEXTO BÍBLICO: “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação, se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso. Chegando-vos para Ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia” (I Pedro 2:1-10).

     I – A REGRA ÁUREA DA VIDA CRISTÃ: “Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como Ele andou.” (I João 2:6).

     II – AMOR FRATERNAL E SACRIFICIAL: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar a nossa vida pelos irmãos” (I João 3:16).

     III – RENÚNCIA AOS VÍCIOS E HÁBITOS PECAMINOSOS: “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma” (I Pedro 2:11).

     IV – DIGNIDADE NO USO DO NOME DE CRENTE: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Efésios 4:1-2).

     V – O SEGREDO DE UMA CONDUTA CRISTÃ EXEMPLAR: “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne” (Gálatas 5:16). “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço” (João 15:10).

     VI – A CONDUTA CRISTÃ E O AMOR A JESUS: “Aquele que tem os meus madamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e Eu também o amarei e me manifestarei a ele” (João 14:21).

     VII – A CONDUTA CRISTÃ E A RESPOSTA DE DEUS AOS NOSSOS ROGOS: “E aqui que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável” (I João 3:22).


     CONCLUSÃO: “Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre” (Hebreus 10:16-17).